2ª superlua do ano acontece nesta semana; veja quando
G1 Mais uma superlua poderá ser observada no céu de todo o Brasil e do mundo, se as condições climáticas forem favoráveis, nesta próxima quarta-feira (5). Essa será a segunda e a penúltima superlua do ano. Esse é um termo que não é muito utilizado por astrônomos, mas na prática significa que a Lua aparecerá […]

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Mais uma superlua poderá ser observada no céu de todo o Brasil e do mundo, se as condições climáticas forem favoráveis, nesta próxima quarta-feira (5).
Essa será a segunda e a penúltima superlua do ano.
Esse é um termo que não é muito utilizado por astrônomos, mas na prática significa que a Lua aparecerá maior e mais brilhante do que o normal, já que ela estará próxima ao seu perigeu, o ponto mais próximo da Terra durante sua órbita (entenda mais abaixo).
A melhor visualização será ao anoitecer. De acordo com plataformas especializadas, o horário exato da lua cheia pode variar conforme o fuso de cada região, mas no horário de Brasília ela deve surgir por volta das 18h45 em São Paulo, 18h14 em Belém e 17h28 no Recife, por exemplo.
Para observá-la, não é necessário qualquer equipamento. Pelo contrário, a olho nu, a lua aparecerá maior e mais brilhante no céu.
Superluas x luas cheias: qual o critério?
A expressão “superlua” não tem exatamente uma definição astronômica. Um astrólogo inventou essa palavra, que ficou famosa. Foi o Richard Nolle, em 1979.
Por causa disso, alguns sites de astronomia começaram a usá-la. No entanto, como esse não é um conceito importante para o campo, sua definição não é aceita por todos e seus critérios de classificação não são um consenso.
Tecnicamente, o ponto em que a Lua está “cheia” dura apenas um instante. A olho nu, porém, a Lua pode parecer cheia por mais de três dias consecutivos.
Esse período é chamado de perigeu porque o nosso satélite natural aparece no céu cerca de 14% maior e 30% mais brilhante do que no apogeu (microlua) – quando está mais distante.
Assim, nem toda lua cheia é considerada uma superlua.
Segundo o calendário astronômico do Observatório Nacional teremos ao todo três superluas em 2025: