90% das diferenças entre Ucrânia e Rússia foram resolvidas, dizem EUA sobre negociações de paz
Vladimir Putin, Donald Trump e Volodymyr Zelensky Sputnik/Gavriil Grigorov/Pool via REUTERS, Reuters e Genya Savilov/AFP Um representante dos Estados Unidos afirmou nesta segunda-feira (15) que "90%" das diferenças entre a Ucrânia e a Rússia foram resolvidas após negociações pelo fim da guerra da Ucrânia desde o fim de semana. O enviado especial do governo Trump, Steve Witkoff, afirmou que "houve muito progresso" nas tratativas. ✅ Siga o canal de notícias internacionais do g1 no WhatsApp O representante americano, que não foi identificado, disse a agências de notícias que as negociações entre os EUA, Zelensky e seus principais aliados europeus no domingo e nesta segunda encurtaram consideravelmente a distância entre os rivais, e acreditam que os temas sensíveis estão em sua maior parte resolvidos, faltando apenas a soberania dos territórios ocupados pelas tropas russas. A Ucrânia terá a decisão final sobre seus territórios, segundo esse representante. As conversas nesta segunda-feira focaram nas garantias de segurança à Ucrânia em um eventual pós-guerra e houve "muito progresso", segundo o representante dos EUA. Essas garantias incluiriam uma cláusula similar ao Artigo 5 da Otan, em que os aliados ajudariam a Ucrânia de forma direta em caso de novo ataque russo. No domingo, o líder russo abriu mão de aderir à Otan em troca de garantias robustas de segurança. O chanceler russo, Friedrich Merz, disse que os EUA ofereceram "contribuição material notável" para as garantias de segurança da Ucrânia, e reafirmou que a questão territorial permanece chave. Merz disse que a atual investida representa a maior chance de paz real desde o início da guerra, que completará quatro anos em fevereiro. Veja os vídeos que estão em alta no g1 O presidente dos EUA, Donald Trump, está feliz com o atual estado das negociações e ligará para Zelensky e os europeus ainda nesta segunda-feira para tentar finalizar um acordo de paz, segundo o representante americano. Segundo a agência de notícias Reuters, negociadores dos EUA teriam insistido para que a Ucrânia retire suas tropas da região de Donetsk para facilitar o fim do conflito —a Rússia exige anexar o local e também a região de Luhansk. Segundo o representante americano, uma "zona econômica livre" na em Donetsk foi discutida com os ucranianos, e representantes de uma gestora de ativos chamada Blackrock também estavam presentes. O presidente ucraniano, Volodymyr Zelensky, afirmou que houve muito progresso nas conversas, apesar delas não terem sido fáceis. Ao mesmo tempo, Zelensky disse ter "opiniões diferentes sobre a questão territorial", a "mais dolorosa", e continuará falando com os EUA sobre isso. Ele também alertou que o presidente russo, Vladimir Putin, está utilizando ataques recentes para conseguir vantagem nas tratativas. Outro ponto também em desacordo é sobre "uma usina de energia", sem especificar qual —é possível que seja a usina nuclear de Zaporizhzhia. Segundo o representante dos EUA, dados os avanços obtidos, o presidente Trump acredita que conseguirá a aprovação da Rússia para que a Ucrânia possa entrar na União Europeia —essa é uma exigência adicionada pelos europeus ao plano original americano apresentado ainda no final de novembro. O representante dos EUA elogiou os europeus nesta rodada de negociações, algo que tem sido raro do governo Trump quando o assunto é tratar o fim da guerra na Ucrânia.

Vladimir Putin, Donald Trump e Volodymyr Zelensky Sputnik/Gavriil Grigorov/Pool via REUTERS, Reuters e Genya Savilov/AFP Um representante dos Estados Unidos afirmou nesta segunda-feira (15) que "90%" das diferenças entre a Ucrânia e a Rússia foram resolvidas após negociações pelo fim da guerra da Ucrânia desde o fim de semana. O enviado especial do governo Trump, Steve Witkoff, afirmou que "houve muito progresso" nas tratativas. ✅ Siga o canal de notícias internacionais do g1 no WhatsApp O representante americano, que não foi identificado, disse a agências de notícias que as negociações entre os EUA, Zelensky e seus principais aliados europeus no domingo e nesta segunda encurtaram consideravelmente a distância entre os rivais, e acreditam que os temas sensíveis estão em sua maior parte resolvidos, faltando apenas a soberania dos territórios ocupados pelas tropas russas. A Ucrânia terá a decisão final sobre seus territórios, segundo esse representante. As conversas nesta segunda-feira focaram nas garantias de segurança à Ucrânia em um eventual pós-guerra e houve "muito progresso", segundo o representante dos EUA. Essas garantias incluiriam uma cláusula similar ao Artigo 5 da Otan, em que os aliados ajudariam a Ucrânia de forma direta em caso de novo ataque russo. No domingo, o líder russo abriu mão de aderir à Otan em troca de garantias robustas de segurança. O chanceler russo, Friedrich Merz, disse que os EUA ofereceram "contribuição material notável" para as garantias de segurança da Ucrânia, e reafirmou que a questão territorial permanece chave. Merz disse que a atual investida representa a maior chance de paz real desde o início da guerra, que completará quatro anos em fevereiro. Veja os vídeos que estão em alta no g1 O presidente dos EUA, Donald Trump, está feliz com o atual estado das negociações e ligará para Zelensky e os europeus ainda nesta segunda-feira para tentar finalizar um acordo de paz, segundo o representante americano. Segundo a agência de notícias Reuters, negociadores dos EUA teriam insistido para que a Ucrânia retire suas tropas da região de Donetsk para facilitar o fim do conflito —a Rússia exige anexar o local e também a região de Luhansk. Segundo o representante americano, uma "zona econômica livre" na em Donetsk foi discutida com os ucranianos, e representantes de uma gestora de ativos chamada Blackrock também estavam presentes. O presidente ucraniano, Volodymyr Zelensky, afirmou que houve muito progresso nas conversas, apesar delas não terem sido fáceis. Ao mesmo tempo, Zelensky disse ter "opiniões diferentes sobre a questão territorial", a "mais dolorosa", e continuará falando com os EUA sobre isso. Ele também alertou que o presidente russo, Vladimir Putin, está utilizando ataques recentes para conseguir vantagem nas tratativas. Outro ponto também em desacordo é sobre "uma usina de energia", sem especificar qual —é possível que seja a usina nuclear de Zaporizhzhia. Segundo o representante dos EUA, dados os avanços obtidos, o presidente Trump acredita que conseguirá a aprovação da Rússia para que a Ucrânia possa entrar na União Europeia —essa é uma exigência adicionada pelos europeus ao plano original americano apresentado ainda no final de novembro. O representante dos EUA elogiou os europeus nesta rodada de negociações, algo que tem sido raro do governo Trump quando o assunto é tratar o fim da guerra na Ucrânia.
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