A disputa pela vaga de Barroso no Supremo
As principais notícias da manhã desta sexta-feira (10/10)

Caso cresça pressão por uma mulher na vaga de Barroso, nome da ministra Daniela Teixeira, do STJ, passa a ganhar força. Nos bastidores, já se desenha uma disputa entre os partidários de Jorge Messias, da AGU e do ex-presidente do Senado, Rodrigo Pacheco. No Palácio do Planalto, se fala que a escolha tem que ser rápida, para evitar impasse e disputas nos bastidores (G1)
Pastores bolsonaristas elogiam Messias, favorito de Lula ao STF. Líderes evangélicos veem a indicação de Jorge Messias ao STF como uma tentativa de aproximação de Lula com o eleitorado religioso (cnn)
Barroso se sentia o ministro do STF mais atingido por sanções de Trump. Magistrado antecipou saída mencionando ‘sacrifícios’ dos familiares. De todos os ministros, Barroso era o que tinha relação mais próxima com os EUA. Além de viajar frequentemente ao país para dar aulas em universidades, sua família mantém um apartamento avaliado em US$ 4,1 milhões (R$ 22 milhões) em Miami (O Globo)
Aposentadoria de Barroso no STF gera tensão entre bolsonaristas. Barroso mantinha diálogo com parte dos interlocutores do ex-presidente e deu a Lula a prerrogativa de indicar mais um membro da corte. A avaliação é que, se um nome ligado diretamente ao PT for o indicado, o trânsito para aliados de Bolsonaro ficará ainda mais difícil no Supremo (O Globo)
Líder da oposição na Venezuela, María Corina Machado leva o Nobel da Paz. Comitê do Nobel justifica prêmio a Corina Machado por “seu trabalho incansável na promoção dos direitos democráticos do povo da Venezuela”. “Dedico este prêmio ao povo sofredor da Venezuela e ao presidente Trump por seu apoio decisivo à nossa causa!”, agradeceu Corina.
Sentiu. Sem parabenizar María Corina, Casa Branca diz que Nobel põe política acima da paz. Porta-voz diz que Trump continuará a fazer acordos de paz e a terminar guerras (Folha)
Ciro Nogueira volta para Brasília em 2027? Senador é alvo de ex-aliados e vê base no PI cada vez menor para 2026. Esta semana, ele foi alvo de críticas da família Mão Santa, tradicional em Parnaíba (333 km de Teresina), a maior cidade do interior do Piauí. Afastado do PT, o PP de Ciro vem perdendo força no estado. Em 2020, o partido elegeu 83 prefeitos no Piauí. Em 2024, já com Ciro sob o bolsonarismo, elegeu somente 34. Além disso, terá de enfrentar dois nomes fortes da base governista na corrida pelo Senado: o senador Marcelo Castro (MDB) e o deputado federal Júlio Cesar (PSD), que aparecem à frente de Ciro nas pesquisas (uol)
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