A missão do PT na Câmara após a volta do recesso parlamentar
Lideranças do PT na Câmara avaliam que partido precisará de projeto para manter militância ativa até 2026, após aprovação da reforma do IR

Após o início do recesso parlamentar de julho na Câmara dos Deputados, lideranças do PT já projetam qual será o grande desafio da bancada para o segundo semestre de 2025.
A avaliação de petistas é de que, embora o governo Lula tenha conseguido um suspiro após o tarifaço e o discurso de “pobres x ricos”, será precisará manter a militância ativa até 2026.
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Líder do PT, Lindbergh FariasVINÍCIUS SCHMIDT/METRÓPOLES @vinicius.foto2 de 3
Líder do PT na Câmara, Lindbergh FariasVINÍCIUS SCHMIDT/METRÓPOLES @vinicius.fotos3 de 3
Deputado Lindbergh Farias (PT-RJ), novo líder do PT na CâmaraKEBEC NOGUEIRA/ METRÓPOLES @kebecfotografo
Assim, com a aprovação do projetp de reforma do Imposto de Renda, petistas dizem que o governo precisará encontrar outro projeto que sirva como bandeira para manter essa mobilização forte.
Na avaliação de lideranças do PT, o único projeto com esse potencial, até o momento, seria a PEC que prevê o fim da chamada “escala 6×1”, com seis dias de trabalho e apenas um único dia de descanso semanal.
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A proposta, entretanto, é considerada de difícil aprovação. Isso porque mexe com boa parte do empresariado em um momento sensível, devido ao tarifaço imposto por Trump a importações brasileiras.
A bancada do PT, no entanto, pretende bater o bumbo sobre o tema. Em 2 de julho, o líder Lindbergh Farias (PT-RJ) protocolou um projeto que modifica a CLT e estabelece 36 horas de trabalho semanais, com escada diária de 8 horas.
Um projeto de lei precisa de menos votos que uma PEC para ser aprovado. Assim, petistas apostam que a proposta protocolada por Lindbergh poderia avançar mais rapidamente na Câmara.
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