Adeus, Brigitte Bardot! Relembre os filmes icônicos da lenda do cinema
A estrela do cinema mundial Brigitte Bardot morreu aos 91 anos neste domingo (28/12) e deixa um legado único na arte
A estrela do cinema mundial Brigitte Bardot morreu aos 91 anos. A informação foi confirmada neste domingo (28/12) pela fundação que leva seu nome e é dedicada à proteção dos animais. Ícone absoluto do cinema francês, Bardot atravessou gerações com seu talento inconfundível, beleza marcante e atitude ousada.
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Atriz Brigitte Bardot foi ferrenha ativista em defesa da causa animal
Dona de cabelos loiros e um olhar hipnotizante, B.B., como era carinhosamente chamada, se consolidou como um símbolo sexual nas décadas de 1950 e 1960. A atriz encerrou sua carreira artística em 1973, e estrelou em mais de 50 filmes.
Brigitte Bardot deixa legado eterno no cinema
Brigitte Anne-Marie Bardot nasceu em Paris e começou a carreira ainda na adolescência. Aos 15 anos, estampou a capa da revista Elle, em 1950. O destaque como modelo a levou a ser convidada para fazer as audições do filme Les Lauriers sont coupés, dirigido por Marc Allégret. O longa nunca saiu do papel, mas rendeu importantes contatos para a aspirante à estrela.
Brigitte Bardot fez seu papel de estreia no filme E Deus Criou a Mulher
Foi durante essa fase que ela conheceu o cineasta Roger Vadim, com quem se casou em 1952. O papel de estreia nos cinemas veio em 1956 com E Deus Criou a Mulher, dirigido pelo então marido. No filme, Bardot interpreta Juliette, uma jovem órfã de espírito livre e sedutor.
A performance consagrou Brigitte como uma das mulheres mais desejadas da história do cinema. Uma cena icônica, em que a atriz dança descalça sobre uma mesa é lembrada, até hoje, como uma das mais sensuais do cinema europeu.
Brigitte Bardot foi responsável por popular o biquíni, em 1956
Outros papéis de destaque
O sucesso abriu caminho para diversos papéis marcantes. Em O Repouso do Guerreiro (1962), Bardot interpreta Geneniève Le Theil ao lado de Robert Hossein. A trama narra a história de uma estudante que salva a vida de um alcoólatra suicida, que se torna uma ameaça na vida da protagonista.
Um ano depois, em 1963, ela protagonizou O Desprezo, com direção de Jean-Luc Godard — um clássico que marcou sua carreira com uma crítica ao sistema de produção hollywoodiano da época.
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Brigitte Bardot em 1950Herbert Dorfman/Corbis via Getty Images
Brigitte Bardot com um lobo em um ensaio de fotosBernard Bisson/Sygma via Getty Images
Brigitte Bardot tinha uma conexão especial com o BrasilPrefeitura de Búzios.
Brigitte Bardot em BúziosPrefeitura de Búzios.
Imagem de Brigitte Bardot no filme Shalaco, de 1968
Despedida das telonas
Em 1973, o filme Se Don Juan Fosse Mulher marcou o fim da trajetória da atriz no cinema. A partir de então, Bardot passou a se dedicar integralmente ao ativismo em defesa dos animais. Um dos casos mais emblemáticos ocorreu em 1977, quando ela viajou até o Ártico para chamar atenção para a proteção de filhotes de foca.
Décadas depois, em 2017, seu nome voltou aos créditos em Maria Callas — Em Suas Próprias Palavras, documentário sobre a vida da lendária soprano. Bardot aparece em imagens de arquivo que reforçaram sua relevância cultural e artística.
Brigitte Bardot
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