Adolescente de 14 anos se une ao namorado e assassina a mãe a pauladas

A Polícia Civil do Estado do Rio de Janeiro (PCERJ) prendeu, na manhã de sexta-feira (12/12), uma adolescente de 14 anos, suspeita de ter se envolvido com o namorado, de 21 anos, na execução de um plano cruel para matar a própria mãe. O crime ocorreu em São Gonçalo, na Região Metropolitana do Rio.

De acordo com as investigações, o namorado da jovem, Marcelo Pacheco Coelho de Souza (foto em destaque), e a adolescente teriam arquitetado o assassinato após a mãe dela, Rosa Maria da Silva, demonstrar descontentamento com o relacionamento do casal. A vítima foi agredida com golpes de madeira na cabeça e, após ser morta, teve o corpo colocado em um tonel com água. O recipiente foi lançado em um poço e, posteriormente, concretado no quintal da residência de Marcelo.

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Inicialmente, o caso foi registrado como o desaparecimento da adolescente e de sua mãe. Contudo, as investigações revelaram a trama criminosa, e, ao ser confrontada, a adolescente confessou o crime, apontando o local onde o corpo estava enterrado e entregando Marcelo às autoridades.

O encontro do corpo

Com o apoio da Coordenadoria de Recursos Especiais (CRE) e do 20º Grupamento de Bombeiros Militar (GBM) do Corpo de Bombeiros do Estado do Rio de Janeiro, os policiais realizaram diligências na casa do suspeito, onde, após mais de 15 horas de apuração, localizaram Marcelo. O homem confirmou a participação no crime. O corpo de Rosa Maria foi encontrado dentro do tonel, no fundo de um poço no quintal da casa, coberto por uma grande quantidade de aterramento e concreto, o que exigiu o uso de materiais de construção para a remoção.

Marcelo foi preso e conduzido à Delegacia de Homicídios de Niterói, São Gonçalo, Itaboraí e Maricá (DHNSG) para a formalização da prisão e providências legais. Ele permanece à disposição da Justiça. Já a adolescente foi apreendida conforme as disposições do Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA).

A Polícia Civil segue com as investigações para apurar os detalhes do crime.