Alcolumbre e Motta viram alvos de bolsonaristas em ato: “Omissos”
Apoiadores do ex-presidente criticaram a condução do Congresso depois que os presidentes mantiveram o recesso e ignoraram pedidos do PL

Os presidentes do Senado, Davi Alcolumbre (União Brasil-AP) e da Câmara, Hugo Motta (Republicanos-PB), foram alvo de críticas de apoiadores e nomes da direita durante o ato em defesa do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), realizado neste domingo (20/7), em Brasília.
O desembargador Sebastião Coelho, que é pré -candidato ao Senado pelo Novo no Distrito Federal, puxou um coro para que os manifestantes chamassem os integrantes da cúpula do Congresso de “omissos”. A fala se dá depois de Motta e Alcolumbre frustrarem os esforços da Oposição e manterem o recesso parlamentar.
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Depois da ação da Polícia Federal (PF), que fez buscas na casa e no escritório de Bolsonaro, e da decisão do ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Alexandre de Moraes que determinou que o ex-presidente passasse a usar tornozeleira eletrônica, líderes pediram o fim das “férias” dos congressistas para debater reações.
O presidente da Comissão de Segurança Pública da Câmara, Paulo Bilynskyj (PL-SP), convocou uma reunião para votar uma moção de solidariedade a Bolsonaro na terça-feira (22/7). Depois, Motta emitiu um comunicado em que manteve o recesso e vetou a realização de votações e comissões.
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Manifestantes carregam, cartaz contra Alexandre de MoraesLuciana Saravia/Metrópoles2 de 4
Bolsonaristas se reunem para protestar contra a operação que mirou BolsonaroLuciana Saravia/Metrópoles3 de 4
Bolsonaristas carregam "bandeirão" em manifestação em BrasíliaLuciana Saravia/Metrópoles4 de 4
Manifestantes usam roupas verde-amarelo em manifestação em BrasíliaLuciana Saravia/Metrópoles
Depois do ato de domingo, a deputada Bia Kicis (PL-DF) disse que a bancada irá contestar a decisão do presidente da Câmara. O PL vai reunir seus congressistas na segunda-feira (21/7) para debater medidas em resposta à ação contra Bolsonaro– apesar da decisão dos presidentes.
“A Câmara e o Senado têm muito o que fazer, e a gente precisa voltar a trabalhar (…) Pretendemos recorrer dessa decisão (recesso) e tentar sensibilizar os demais diante do que está acontecendo”, disse a deputada.
Alcolumbre foi criticado por bolsonaristas por presidir o Senado, Casa onde podem tramitar processos de impeachment contra ministros do Supremo. Aliados de Bolsonaro tentam, sem sucesso, avançar propostas que miram a atuação dos ministros, em especial Alexandre de Moraes– que também é relator do inquérito do golpe.
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