Alemanha envia tropas para perto da Rússia após ataque com drones na Polônia
Drones russos abatidos: o que levou a Polônia acionar a Otan No dia seguinte à invasão do espaço aéreo da Polônia por drones russos, que foram abatidos com caças da Otan, a aliança militar anunciou nesta quinta-feira (11) que a Alemanha enviará tropas e equipamentos militares para perto da Rússia. Segundo a Otan, uma brigada alemã será enviada de forma permanente à Lituânia, que faz fronteira com a Polônia e Kaliningrado, um exclave russo —faz parte da Rússia, mas sem contato territorial com o restante do país. A ação faz parte da reação dos países europeus para aumentar sua segurança, especialmente dos países fronteiriços com a Rússia, após o incidente dos drones. “A Alemanha vai posicionar de forma permanente uma brigada na Lituânia. Este é um passo importante para fortalecer nossa dissuasão e defesa na ala leste da aliança”, afirmou o tenente-general Alexus Grynkewich, comandante supremo aliado na Europa na Otan. ✅ Clique aqui para seguir o canal de notícias internacionais do g1 no WhatsApp Uma brigada militar geralmente consiste em alguns batalhões e pode reunir diferentes tipos de forças, como tropas, tanques, artilharia e outros veículos de apoio, e segundo o governo alemão terá como objetivo proteger e monitorar a região de eventuais novas agressões russas. Segundo Grynkewich, o comando aéreo central da Otan fornecerá ao centro de controle e informação da Lituânia maiores indicações e alertas sobre lançamentos aéreos contra a Ucrânia que possam cruzar para o país. A invasão dos drones russos no espaço aéreo polonês foi um dos episódios mais tensos da já conturbada relação entre a Rússia e a Otan — a Polônia é integrante da aliança, que prevê uso da força no caso de invasão a países membros. Mas esse uso da força não é imediato, e líderes ainda decidirão que resposta darão à Rússia. (Leia mais sobre o incidente abaixo) A Rússia se esquivou e disse que não teve a intenção de enviar drones à Polônia. Nesta quinta, o Kremlin minimizou novamente o incidente e criticou a "retórica" do governo polonês —o premiê Donald Tusk disse que "a Polônia está pronta para reagir a provocações e ataques"—, mas que não configura "nada novo" em relação às críticas que a UE faz rotineiramente à Rússia. Os países da Otan consideraram uma provocação, e o Artigo 4 do tratado da aliança foi invocado pela Polônia. Os países europeus estenderam o repúdio nesta quinta: a Holanda convocou o embaixador russo, e a Espanha invocou o encarregado de negócios russo no país, ambos demandando explicações do incidente.


Drones russos abatidos: o que levou a Polônia acionar a Otan No dia seguinte à invasão do espaço aéreo da Polônia por drones russos, que foram abatidos com caças da Otan, a aliança militar anunciou nesta quinta-feira (11) que a Alemanha enviará tropas e equipamentos militares para perto da Rússia. Segundo a Otan, uma brigada alemã será enviada de forma permanente à Lituânia, que faz fronteira com a Polônia e Kaliningrado, um exclave russo —faz parte da Rússia, mas sem contato territorial com o restante do país. A ação faz parte da reação dos países europeus para aumentar sua segurança, especialmente dos países fronteiriços com a Rússia, após o incidente dos drones. “A Alemanha vai posicionar de forma permanente uma brigada na Lituânia. Este é um passo importante para fortalecer nossa dissuasão e defesa na ala leste da aliança”, afirmou o tenente-general Alexus Grynkewich, comandante supremo aliado na Europa na Otan. ✅ Clique aqui para seguir o canal de notícias internacionais do g1 no WhatsApp Uma brigada militar geralmente consiste em alguns batalhões e pode reunir diferentes tipos de forças, como tropas, tanques, artilharia e outros veículos de apoio, e segundo o governo alemão terá como objetivo proteger e monitorar a região de eventuais novas agressões russas. Segundo Grynkewich, o comando aéreo central da Otan fornecerá ao centro de controle e informação da Lituânia maiores indicações e alertas sobre lançamentos aéreos contra a Ucrânia que possam cruzar para o país. A invasão dos drones russos no espaço aéreo polonês foi um dos episódios mais tensos da já conturbada relação entre a Rússia e a Otan — a Polônia é integrante da aliança, que prevê uso da força no caso de invasão a países membros. Mas esse uso da força não é imediato, e líderes ainda decidirão que resposta darão à Rússia. (Leia mais sobre o incidente abaixo) A Rússia se esquivou e disse que não teve a intenção de enviar drones à Polônia. Nesta quinta, o Kremlin minimizou novamente o incidente e criticou a "retórica" do governo polonês —o premiê Donald Tusk disse que "a Polônia está pronta para reagir a provocações e ataques"—, mas que não configura "nada novo" em relação às críticas que a UE faz rotineiramente à Rússia. Os países da Otan consideraram uma provocação, e o Artigo 4 do tratado da aliança foi invocado pela Polônia. Os países europeus estenderam o repúdio nesta quinta: a Holanda convocou o embaixador russo, e a Espanha invocou o encarregado de negócios russo no país, ambos demandando explicações do incidente.
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