'Ataque cruel': veja repercussão do ataque a evento judaico na Austrália

Imagens aéreas após tiroteio em Bondi Beach, na Austrália Autoridades australianas e de outros países se manifestaram após o ataque de dois homens a uma celebração judaica, na praia de Bondi, em Sidney, neste domingo (14). O presidente de Israel, Isaac Herzog, classificou o ocorrido como "um cruel ataque a judeus cometido por terroristas", e pediu ao governo da Austrália para agir contra a "onda crescente de antissemitismo" no país. Durante o tiroteio, onze pessoas foram mortas. Um suspeito também foi morto e outro foi detido. "Neste exato momento, nossas irmãs e nossos irmãos em Sydney, na Austrália, estão sendo atacados por terroristas vis em um ataque muito cruel contra judeus que foram acender a primeira vela de Hanukkah na praia de Bondi. Nosso coração está com eles", disse Herzog. "Enviamos nossa mais calorosa força daqui, de Jerusalém, e repetimos nosso alerta, mais uma vez, ao governo australiano para que tome medidas e combata a enorme onda de antissemitismo que está assolando a sociedade australiana", acrescentou. Já o primeiro-ministro israelense Benjamin Netanyahu acusou o governo australiano de ter "alimentado o fogo do antissemitismo" ao reconhecer um Estado palestino. “Há alguns meses, escrevi uma carta ao primeiro-ministro da Austrália. Disse a ele que as políticas do governo colocam mais lenha na fogueira do antissemitismo. Isso incentiva o ódio contra judeus que agora ronda as ruas do país. O antissemitismo é um câncer. Ele se espalha quando líderes permanecem em silêncio, e é preciso substituir a fraqueza por ação.” “Isso não deveria ter acontecido na Austrália, e algo terrível aconteceu lá hoje: um assassinato a sangue-frio. O número de pessoas assassinadas, infelizmente, cresce a cada momento.” Leia também: 'Herói genunino' desarmou assassino que atacou evento judaico em praia da Austrália; VÍDEO O que se sabe sobre o ataque na Austrália 'Ajudaram os idosos a se levantar; havia muitos corpos no chão': os relatos das testemunhas O premiê de Nova Gales do Sul (estado em que fica Sidney), Chris Minns, disse que o ataque "foi planejado para atingir a comunidade judaica de Sidney, no primeiro dia do Hanukkah". O premiê da Austrália, Anthony Albanese, classificou o ataque como chocante e pertubardor. "Meus pensamentos estão com as pessoas afetadas". A ministra das Relações Exteriores da Austrália, Penny Wong, classificou o tiroteio em Bondi como “repugnante” e manifestou condolências às famílias das vítimas do ataque. “O terrorismo, o antissemitismo, a violência e o ódio não têm lugar na Austrália”, afirmou. “Minhas mais profundas condolências às pessoas que perderam entes queridos nesta noite. Desejamos a recuperação completa de todos os feridos e expressamos nossa solidariedade à comunidade judaica australiana", afirmou. Os Estados Unidos condenaram "veementemente” o ataque. “O antissemitismo não tem lugar neste mundo. Nossas orações estão com as vítimas desse ataque horrível, com a comunidade judaica e com o povo da Austrália”, escreveu o secretário de Estado dos EUA, Marco Rubio, em uma publicação na plataforma X. António Guterres, secretário-geral da ONU, classificou o episódio como um “ataque hediondo e mortal”: “Estou horrorizado e condeno o ataque hediondo e mortal cometido hoje contra famílias judias. Meu coração está com a comunidade judaica em todo o mundo neste primeiro dia do Hanukkah, uma festividade que celebra o milagre da paz e da luz vencendo a escuridão.” O rei Charles, do Reino Unido, disse que ele e a rainha Camilla ficaram “horrorizados e entristecidos”. Charles é o chefe de Estado da Austrália, embora o cargo seja em grande parte cerimonial. “Nosso coração está com todos os que foram tão duramente afetados, incluindo os policiais que ficaram feridos ao proteger membros de sua comunidade. Elogiamos a polícia, os serviços de emergência e os cidadãos cujas ações heroicas, sem dúvida, evitaram uma tragédia e um horror ainda maiores.” A Confederação Israelita do Brasil (Conib) publicou uma nota afirmando que manifesta "sua profunda consternação e solidariedade à comunidade judaica da Austrália". Local do ataque a tiros em Sydney, na Austrália. Arte/g1 Já o primeiro-ministro do Reino Unido, Keir Starmer, classificou o episódio como “profundamente angustiante” e disse que o país envia “pensamentos e condolências a todos os afetados pelo ataque horrível em Bondi Beach”. Da Nova Zelândia, o primeiro-ministro Christopher Luxon destacou a proximidade entre os dois países. “A Austrália e a Nova Zelândia são mais do que amigas, somos uma família”, afirmou. Ele disse estar chocado com as cenas em Bondi, um local visitado diariamente por neozelandeses, e declarou solidariedade às vítimas em nome de toda a população do país. Em Israel, o ministro das Relações Exteriores, Gideon Sa’ar, disse estar “horrorizado” com o ataque a tiros durante um evento de Hanukkah em Sydney. Segundo ele, o episódio é resultado do que chamou de “onda antissemita nas ruas da Austrália nos últimos

Dezembro 14, 2025 - 13:30
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'Ataque cruel': veja repercussão do ataque a evento judaico na Austrália

Imagens aéreas após tiroteio em Bondi Beach, na Austrália Autoridades australianas e de outros países se manifestaram após o ataque de dois homens a uma celebração judaica, na praia de Bondi, em Sidney, neste domingo (14). O presidente de Israel, Isaac Herzog, classificou o ocorrido como "um cruel ataque a judeus cometido por terroristas", e pediu ao governo da Austrália para agir contra a "onda crescente de antissemitismo" no país. Durante o tiroteio, onze pessoas foram mortas. Um suspeito também foi morto e outro foi detido. "Neste exato momento, nossas irmãs e nossos irmãos em Sydney, na Austrália, estão sendo atacados por terroristas vis em um ataque muito cruel contra judeus que foram acender a primeira vela de Hanukkah na praia de Bondi. Nosso coração está com eles", disse Herzog. "Enviamos nossa mais calorosa força daqui, de Jerusalém, e repetimos nosso alerta, mais uma vez, ao governo australiano para que tome medidas e combata a enorme onda de antissemitismo que está assolando a sociedade australiana", acrescentou. Já o primeiro-ministro israelense Benjamin Netanyahu acusou o governo australiano de ter "alimentado o fogo do antissemitismo" ao reconhecer um Estado palestino. “Há alguns meses, escrevi uma carta ao primeiro-ministro da Austrália. Disse a ele que as políticas do governo colocam mais lenha na fogueira do antissemitismo. Isso incentiva o ódio contra judeus que agora ronda as ruas do país. O antissemitismo é um câncer. Ele se espalha quando líderes permanecem em silêncio, e é preciso substituir a fraqueza por ação.” “Isso não deveria ter acontecido na Austrália, e algo terrível aconteceu lá hoje: um assassinato a sangue-frio. O número de pessoas assassinadas, infelizmente, cresce a cada momento.” Leia também: 'Herói genunino' desarmou assassino que atacou evento judaico em praia da Austrália; VÍDEO O que se sabe sobre o ataque na Austrália 'Ajudaram os idosos a se levantar; havia muitos corpos no chão': os relatos das testemunhas O premiê de Nova Gales do Sul (estado em que fica Sidney), Chris Minns, disse que o ataque "foi planejado para atingir a comunidade judaica de Sidney, no primeiro dia do Hanukkah". O premiê da Austrália, Anthony Albanese, classificou o ataque como chocante e pertubardor. "Meus pensamentos estão com as pessoas afetadas". A ministra das Relações Exteriores da Austrália, Penny Wong, classificou o tiroteio em Bondi como “repugnante” e manifestou condolências às famílias das vítimas do ataque. “O terrorismo, o antissemitismo, a violência e o ódio não têm lugar na Austrália”, afirmou. “Minhas mais profundas condolências às pessoas que perderam entes queridos nesta noite. Desejamos a recuperação completa de todos os feridos e expressamos nossa solidariedade à comunidade judaica australiana", afirmou. Os Estados Unidos condenaram "veementemente” o ataque. “O antissemitismo não tem lugar neste mundo. Nossas orações estão com as vítimas desse ataque horrível, com a comunidade judaica e com o povo da Austrália”, escreveu o secretário de Estado dos EUA, Marco Rubio, em uma publicação na plataforma X. António Guterres, secretário-geral da ONU, classificou o episódio como um “ataque hediondo e mortal”: “Estou horrorizado e condeno o ataque hediondo e mortal cometido hoje contra famílias judias. Meu coração está com a comunidade judaica em todo o mundo neste primeiro dia do Hanukkah, uma festividade que celebra o milagre da paz e da luz vencendo a escuridão.” O rei Charles, do Reino Unido, disse que ele e a rainha Camilla ficaram “horrorizados e entristecidos”. Charles é o chefe de Estado da Austrália, embora o cargo seja em grande parte cerimonial. “Nosso coração está com todos os que foram tão duramente afetados, incluindo os policiais que ficaram feridos ao proteger membros de sua comunidade. Elogiamos a polícia, os serviços de emergência e os cidadãos cujas ações heroicas, sem dúvida, evitaram uma tragédia e um horror ainda maiores.” A Confederação Israelita do Brasil (Conib) publicou uma nota afirmando que manifesta "sua profunda consternação e solidariedade à comunidade judaica da Austrália". Local do ataque a tiros em Sydney, na Austrália. Arte/g1 Já o primeiro-ministro do Reino Unido, Keir Starmer, classificou o episódio como “profundamente angustiante” e disse que o país envia “pensamentos e condolências a todos os afetados pelo ataque horrível em Bondi Beach”. Da Nova Zelândia, o primeiro-ministro Christopher Luxon destacou a proximidade entre os dois países. “A Austrália e a Nova Zelândia são mais do que amigas, somos uma família”, afirmou. Ele disse estar chocado com as cenas em Bondi, um local visitado diariamente por neozelandeses, e declarou solidariedade às vítimas em nome de toda a população do país. Em Israel, o ministro das Relações Exteriores, Gideon Sa’ar, disse estar “horrorizado” com o ataque a tiros durante um evento de Hanukkah em Sydney. Segundo ele, o episódio é resultado do que chamou de “onda antissemita nas ruas da Austrália nos últimos dois anos”, impulsionada por discursos de incitação ao ódio. A presidente da Comissão Europeia, Ursula von der Leyen, também manifestou solidariedade. Ela afirmou estar chocada com o ataque trágico e enviou condolências às famílias das vítimas. “A Europa está ao lado da Austrália e das comunidades judaicas em todo o mundo. Estamos unidos contra a violência, o antissemitismo e o ódio”, disse. O primeiro-ministro da Polônia, Donald Tusk, prestou condolências às famílias das vítimas e afirmou que o antissemitismo, onde quer que apareça, leva a atos criminosos. “Hoje, a Polônia está ao lado da Austrália neste momento de dor”, declarou. Na Espanha, o ministro das Relações Exteriores, José Manuel Albares, disse estar horrorizado com o ataque terrorista contra a comunidade judaica e expressou solidariedade às vítimas, aos familiares e ao povo australiano. Segundo ele, “ódio, antissemitismo e violência não têm lugar em nossas sociedades”. O primeiro-ministro da Noruega, Jonas Gahr Støre, condenou o que chamou de “ato de terror desprezível” ocorrido durante um evento judaico em Bondi Beach e ofereceu condolências a todos os afetados. Já o primeiro-ministro da Suécia, Ulf Kristersson, afirmou estar consternado com o ataque direcionado à comunidade judaica. Ele disse que seus pensamentos estão com as vítimas e suas famílias e destacou a necessidade de união no combate à disseminação do ódio.

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