Bancada do agro acompanha com “preocupação” foco de gripe aviária

A Frente Parlamentar da Agropecuária (FPA), popularmente conhecida como bancada do agro, disse acompanhar “com atenção e preocupação” os desdobramentos sobre o recente foco de influenza aviária H5N1 identificado no Rio Grande do Sul (RS).

O registro ocorreu nessa quinta-feira (15/5) no município de Montenegro, na Região Metropolitana de Porto Alegre, e foi informado na manhã desta sexta (16/5) pelo Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa).

A FPA defendeu que a retomada plena das atividades produtivas deve ocorrer “tão logo a situação esteja completamente esclarecida e sob controle”. “Para isso, é imprescindível que os produtores rurais continuem adotando ações rápidas e eficazes, isolando imediatamente a área afetada e aplicando medidas sanitárias rigorosas para eliminar o foco identificado”, completou o grupo parlamentar.

A bancada ainda disse que é necessário garantir a proteção da saúde pública, a manutenção das atividades econômicas e a preservação dos mercados internacionais, assegurando a competitividade e a reputação do Brasil no cenário global.

“Importante destacar, conforme posicionamento técnico do setor produtivo nacional, que não há risco de contaminação ao consumidor final”, frisou.

A frente parlamentar ainda disse ter “plena confiança” no serviço de defesa agropecuária do Ministério da Agricultura, reconhecido pela competência técnica e eficiência em situações de emergência sanitária.

“Além disso, a FPA atua em estreita parceria com as entidades representativas do setor produtivo para assegurar respostas rápidas e adequadas”.

Por fim, a FPA reforçou que o governo brasileiro deve manter comunicações claras e constantes com os parceiros comerciais internacionais do país, evitando possíveis interrupções no fluxo de produtos.

O que é a gripe aviária

A influenza aviária, também conhecida como gripe aviária, é uma doença viral altamente contagiosa que afeta, principalmente, aves silvestres e domésticas, mas também pode acometer humanos, no entanto, o risco é baixo.

Entre os principais sintomas apresentados nas aves, estão dificuldade respiratória, secreção nasal ou ocular, espirros, incoordenação motora, torcicolo, diarreia e alta mortalidade.