Bancada do PL trava disputa fratricida por vaga em CPI do INSS

Integrantes da bancada do PL na Câmara travam disputa fratricida, nos bastidores, por uma vaga na CPI mista do INSS, que deve ser criada, em breve, no Congresso Nacional.

Pelos cálculos de lideranças parlamentares, os deputados federais do PL terão direito a três vagas de titulares e outras três de suplentes na comissão parlamentar de inquérito. 6 imagensFechar modal.1 de 6

VINÍCIUS SCHMIDT/METRÓPOLES @vinicius.foto2 de 6

Líder do PL na Câmara, Sóstenes CavalcanteBruno Spada/Câmara dos Deputados3 de 6

Deputada Coronel Fernanda (PL-MT), alvo de inquérito no STFCâmara dos Deputados4 de 6

Primo de Nikolas Ferreira foi detido em Uberlândia (MG)Hugo Barreto/Metrópoles @hugobarretophoto5 de 6

Deputada Bia Kicis (PL-DF)VINÍCIUS SCHMIDT/METRÓPOLES @vinicius.foto6 de 6

Deputado Coronel Chrisóstomo (PL-RO)Bruno Spada/Câmara dos Deputados

As vagas, porém, são disputadas por ao menos oito deputados. Entre eles, Bia Kicis (PL-DF), Nikolas Ferreira (PL-MG), Coronel Chrisóstomo (PL-RO) e Coronel Fernanda (PL-MT).

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Os parlamentares, segundo apurou a coluna, já procuraram o líder do PL na Câmara, Sóstenes Cavalcante (RJ), para pedir que sejam indicados como membros titulares do colegiado.

Nikolas, segundo relatos, argumentou que sua participação na CPI é importante pelo seu poder de mobilização nas redes e de provocar repercussão das ações da comissão.

O líder do PL, por sua vez, ainda não bateu o martelo quem indicará. Ele defende, porém, que Chrisóstomo e Fernanda tenham direito a participar por serem autores de pedidos de CPI sobre o INSS.

Alguns deputados do PL, no entanto, argumentam que, no caso de Chrisóstomo, o requerimento pedia a criação de uma CPI na Câmara, iniciativa que não avançou na Casa até agora.

A expectativa é de que o presidente do Congresso, Davi Alcolumbre (União-AP), leia em 17 de junho o requerimento criando a CPI mista. Os trabalhos da comissão, entretanto, só devem começar em agosto.