Boulos mira Tarcísio em ato: “Nunca vai vestir faixa presidencial”

Deputado federal Guilherme Boulos (Psol) afirmou que fez campanha para Lula e criticou governador em ato contra PEC da Blindagem e anistia

Sep 21, 2025 - 18:30
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Boulos mira Tarcísio em ato: “Nunca vai vestir faixa presidencial”

O deputado federal Guilherme Boulos (Psol) aproveitou a manifestação contra a PEC da Blindagem e anistia a envolvidos nos atos antidemocráticos de 8 de Janeiro para criticar o governador Tarcísio de Freitas (Republicanos) e fazer campanha para a reeleição do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT).

“Eu quero dizer uma coisa para o seu Tarcísio de Freitas. Você está querendo ser candidato a presidente? Vem cá que vamos te derrotar na urna. Você nunca vai vestir a faixa presidencial nesse país, Tarcísio”, disse Boulos durante participação no ato deste domingo (21/9). 4 imagensEsquerda vai às ruas contra PEC da Blindagem e anistiaSindicatos e movimentos sociais convocaram manifestaçãoApós início, às 14h, ato ficou mais cheio e ocupou todas as faixas da Avenida PaulistaFechar modal.1 de 4

Manifestação contra PEC da Blindagem e anistia começou às 14hValentina Moreira/Metrópoles2 de 4

Esquerda vai às ruas contra PEC da Blindagem e anistiaValentina Moreira/Metrópoles3 de 4

Sindicatos e movimentos sociais convocaram manifestaçãoValentina Moreira/Metrópoles4 de 4

Após início, às 14h, ato ficou mais cheio e ocupou todas as faixas da Avenida PaulistaValentina Moreira/Metrópoles

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O deputado ainda afirmou que uma das consequências do ato será “eleger Luiz Inácio Lula da Silva ano que vem presidente do Brasil”. “Primeiro, ainda esse ano, queremos ver Bolsonaro e os golpistas na cadeia”, disse.

Boulos ainda criticou o Congresso pela aprovação da PEC da Blindagem. “O outro recado é para os senadores. Senadores da República, o que esse povo aqui espera não é nada menos, nenhuma vírgula a menos do que derrotar, enterrar a PEC da Bandidagem”, disse.

Tarcísio também foi alvo de outros políticos presentes, como o deputado federal Orlando Silva (PC do B). “Tarcísio, deixa de ser vagabundo. Vai trabalhar”, disse.

Termômetro político

As manifestações deste domingo (21/9) pelo país foram convocadas por políticos, movimentos sociais, artistas e influenciadores e devem servir como termômetro do poder de mobilização da esquerda.

Os atos ocorrem após o avanço da PEC da Blindagem no Congresso Nacional e do Projeto de Lei da Anistia (ainda que em uma versão light) na Câmara.

A urgência do texto da Anistia foi aprovada na última quarta-feira (17/9), por 311 a 163 votos. Em seguida, o deputado Paulinho da Força (Solidariedade-SP) foi designado relator pelo presidente da Casa, Hugo Motta (Republicanos-PB) e anunciou que, agora, eles tratam o texto como PL da Dosimetria.

USP calcula 42 mil presentes

O Monitor do Debate Político do Centro Brasileiro de Análise e Planejamento (Cebrap), da Universidade de São Paulo (USP), em parceria com a ONG More in Common, calculou em 42,4 mil pessoas o público do ato.

Com margem de erro de 12%, segundo o levantamento, no momento de pico, o público ficou entre 37,3 mil e 47,5 mil participantes. Só para efeito de comparação, a manifestação pró-anistia convocada pelo pastor Silas Malafaia ao lado de bolsonaristas contou com 42,2 mil pessoas. A contagem da USP é feita a partir de fotos aéreas analisadas com software de inteligência artificial.

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