Como a PM selecionou os agentes que participaram da megaoperação no RJ
Segundo o comandante da PMERJ, coronel Marcelo Menezes, o Bope foi designado para a área de maior enfrentamento com o Comando Vermelho (CV)
 
                                Em entrevista ao Metrópoles nesta quinta-feira (30/10), o comandante da Polícia Militar do Estado Rio de Janeiro (PMERJ), coronel Marcelo Menezes, explicou como foram selecionados os agentes que participaram da megaoperação na Zona Norte da capital fluminense.
Ele informou que a disposição dos policiais considerou as regiões com maior ou menor perspectiva de confronto com traficantes.
“No que se refere à Polícia Militar, nós alocamos nessa região, em que havia uma perspectiva maior de enfrentamento, os policiais do Batalhão de Operações Especiais, que têm o melhor treinamento e o melhor equipamento da corporação”, explicou o coronel.
“Obviamente houve um treinamento e uma preparação específica para essa missão. Essa destinação, essa aplicação do efetivo no terreno, foi precedida por uma análise da nossa equipe técnica e do comando do Batalhão de Operações Especiais, que resultou na escolha dos agentes que cumpriram essa missão a contento nas regiões dos complexos do Alemão e da Penha”, afirmou Menezes.
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Operação contra traficantes do CV no Complexo da Penha deixou 64 mortosReprodução / Redes sociais2 de 4
Megaoperação no Rio de JaneiroReprodução / Redes sociais3 de 4
Claudio Castro conversou com Rui Costa por telefone para discutir transferênciaVINÍCIUS SCHMIDT/METRÓPOLES @vinicius.foto4 de 4
Coronel Marcelo Menezes afirma que Comando Vermelho usou táticas de guerrilha contra a PMReprodução / PMRJ
Morte de policial civil
O comandante da PMERJ relatou que o policial civil Rodrigo Velloso Cabral, nomeado há 40 dias e morto durante a operação, não estava escalado para a área de maior enfrentamento. No entanto, Menezes preferiu não comentar os critérios de escolha do efetivo da Polícia Civil para a ação.
“O emprego do recurso humano cabe a cada gestor. Acho que essa pergunta deve ser destinada ao nosso secretário de Estado de Polícia Civil, doutor Filipe Cunha, que é um grande parceiro nessa empreitada e pode detalhar melhor essa questão”, disse.
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“Esse colega que faleceu, esse policial civil, não estava no dispositivo que denominamos ‘muro do Bope’. Ele se encontrava em outra área e, com o avanço da operação, partiu da parte baixa da comunidade e foi subindo até o topo do morro. Lá acabou ocorrendo o enfrentamento”, relatou o coronel.
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