Congresso dos EUA intima Bill e Hillary Clinton por caso Epstein
Bill e Hillary Clinton. Evan Agostini/AP/AFP Um comitê do Congresso dos Estados Unidos anunciou nesta terça-feira (5) que intimou o ex-presidente democrata Bill Clinton e sua esposa, a ex-chefe da diplomacia Hillary Clinton, para depor como parte da investigação sobre o caso Epstein. ✅ Clique aqui para seguir o canal de notícias internacionais do g1 no WhatsApp Hillary e Bill foram intimados pelo Comitê de Supervisão e Responsabilidade da Câmara dos Deputados, de maioria republicana, junto com outras autoridades americanas, como ex-funcionários do FBI e ex-procuradores-gerais. Eles vão depor nos dias 9 e 14 de outubro, respectivamente, segundo comunicado do comitê. Segundo o presidente do comitê, o congressista republicano James Comer, Bill e Hillary foram intimados a prestar depoimentos para esclarecer seus vínculos com o bilionário Jeffrey Epstein, denunciado por tráfico sexual e que se matou na prisão em 2019. Bill e Hillary são influentes figuras democratas e opositores a Trump, e já negaram ter vínculos relevantes com Epstein. O ex-presidente democrata aparece na lista de pessoas ligadas ao bilionário. As intimações compõem um esforço do governo Trump para buscar novas informações sobre o escândalo sexual, como prometido pelo presidente republicano durante sua campanha eleitoral em 2024. Segundo o comunicado do comitê, o Congresso americano "aprovou moções para obrigar o depoimento dessas testemunhas e a divulgação dos registros" do caso. Trump está sofrendo pressão de sua base apoiadora, que o acusa de falta de transparência sobre o caso Epstein e estar escondendo documentos do caso. A polêmica se intensificou após o Departamento de Justiça ter confirmado no início de julho que Epstein morreu por suicídio e que não havia nenhuma "lista de clientes" do bilionário, e desde então o presidente tenta colocar panos quentes. O jornal americano "The Wall Street Journal" revelou que o Departamento de Justiça dos EUA avisou Trump em maio que seu nome aparecia nos arquivos do caso Epstein. A Casa Branca nega, e chamou a reportagem de "fake news". LEIA TAMBÉM: 'Lista de Epstein': Trump vira alvo dos MAGA após negar teoria sexual que ele mesmo espalhou O que é a lista de Epstein e qual a relação de Trump com o caso Jeffrey Epstein: quem foi, quais crimes cometeu e qual a associação com Trump Donald Trump processa jornal por divulgar suposta carta a Jeffrey Epstein Reprodução/TV Globo
Bill e Hillary Clinton. Evan Agostini/AP/AFP Um comitê do Congresso dos Estados Unidos anunciou nesta terça-feira (5) que intimou o ex-presidente democrata Bill Clinton e sua esposa, a ex-chefe da diplomacia Hillary Clinton, para depor como parte da investigação sobre o caso Epstein. ✅ Clique aqui para seguir o canal de notícias internacionais do g1 no WhatsApp Hillary e Bill foram intimados pelo Comitê de Supervisão e Responsabilidade da Câmara dos Deputados, de maioria republicana, junto com outras autoridades americanas, como ex-funcionários do FBI e ex-procuradores-gerais. Eles vão depor nos dias 9 e 14 de outubro, respectivamente, segundo comunicado do comitê. Segundo o presidente do comitê, o congressista republicano James Comer, Bill e Hillary foram intimados a prestar depoimentos para esclarecer seus vínculos com o bilionário Jeffrey Epstein, denunciado por tráfico sexual e que se matou na prisão em 2019. Bill e Hillary são influentes figuras democratas e opositores a Trump, e já negaram ter vínculos relevantes com Epstein. O ex-presidente democrata aparece na lista de pessoas ligadas ao bilionário. As intimações compõem um esforço do governo Trump para buscar novas informações sobre o escândalo sexual, como prometido pelo presidente republicano durante sua campanha eleitoral em 2024. Segundo o comunicado do comitê, o Congresso americano "aprovou moções para obrigar o depoimento dessas testemunhas e a divulgação dos registros" do caso. Trump está sofrendo pressão de sua base apoiadora, que o acusa de falta de transparência sobre o caso Epstein e estar escondendo documentos do caso. A polêmica se intensificou após o Departamento de Justiça ter confirmado no início de julho que Epstein morreu por suicídio e que não havia nenhuma "lista de clientes" do bilionário, e desde então o presidente tenta colocar panos quentes. O jornal americano "The Wall Street Journal" revelou que o Departamento de Justiça dos EUA avisou Trump em maio que seu nome aparecia nos arquivos do caso Epstein. A Casa Branca nega, e chamou a reportagem de "fake news". LEIA TAMBÉM: 'Lista de Epstein': Trump vira alvo dos MAGA após negar teoria sexual que ele mesmo espalhou O que é a lista de Epstein e qual a relação de Trump com o caso Jeffrey Epstein: quem foi, quais crimes cometeu e qual a associação com Trump Donald Trump processa jornal por divulgar suposta carta a Jeffrey Epstein Reprodução/TV Globo
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