Consumir de 2 a 4 xícaras de café por dia faz bem para o coração
Segundo médico cardiologista, o consumo moderado de café pode trazer diversos benefícios saúde cardiovascular

O café está entre as bebidas preferidas dos brasileiros e está presente em praticamente todos os lares do país. Somos, inclusive, o segundo país que mais consome café no mundo, segundo dados da Associação Brasileira da Indústria de Café (Abic).
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E embora muito seja dito sobre os perigos do excesso da bebida, existem estudos que comprovam que, se o consumo for moderado, o café pode trazer benefícios para a saúde. Alexsandro Fagundes, cardiologista e presidente da Sociedade Brasileira de Arritmias Cardíacas (SOBRAC) ressalta as vantagens de um bom cafezinho para o sistema cardiovascular.
Segundo o médico, o café está associado à melhora da função endotelial, camada mais interna dos vasos sanguíneos, que precisa ser preservada para evitar obstruções, manter o fluxo adequado e garantir a fluidez do sangue.
“Além disso, o café contribui para a melhora do metabolismo da glicose, estimula a atividade cerebral e, quando consumido em doses moderadas, pode até ajudar no controle da pressão arterial”, acrescenta.
Fagundes menciona ainda estudos recentes que associam o café, mesmo o com cafeína, a uma redução no risco de morte cardiovascular, inclusive em relação a algumas arritmias. A quantidade recomendada para garantir os benefícios, e não cair nos problemas de saúde causados pelo excesso, é de duas a quatro xícaras por dia.
O melhor horário para tomar café
O cardiologista explica que o ideal é consumir o café ao longo do dia, evitando os primeiros horários da manhã, especialmente em jejum, e não passando das 19h. “Muito cedo ou em jejum, o café pode causar desconforto gástrico, além despertar o corpo com a cafeína em um momento em que o organismo ainda não está completamente ativado”, explica.
Já no período noturno, o consumo de café aumenta o risco de insônia, especialmente em pessoas mais sensíveis à cafeína. “Portanto, o ideal é não consumir café após às 19 horas, para evitar reações adversas decorrentes da estimulação prolongada do sistema nervoso central — o que, em algumas pessoas, pode aumentar sintomas de ansiedade, atrapalhar o sono, entre outros efeitos”, completa.
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