Coreia do Sul e Rússia fazem reunião secreta para discutir programa nuclear da Coreia do Norte, diz agência
Presidente da Coreia do Norte, Kim Jong-un, durante discurso em 10 de dezembro de 2025. KCNA via Reuters Representantes diplomáticos dos governos da Coreia do Sul e da Rússia tiveram, nos últimos dias, uma reunião secreta para discutir o programa nuclear da Coreia no Norte, segundo a agência de notícias sul-coreana Yonhap. ✅ Siga o canal de notícias internacionais do g1 no WhatsApp Segundo fontes da Yonhap, um funcionário do Ministério das Relações Exteriores sul-coreano responsável por assuntos nucleares norte-coreanos viajou recentemente a Moscou para reuniões com Oleg Burmistrov, embaixador especial do governo da Rússia para a segurança nacional do extremo oriente russo —que inclui a questão nuclear norte-coreana. Ainda segundo a agência, o representante sul-coreano também teria pedido ajuda da Rússia para reabrir o diálogo entre Seul e a Coreia do Norte em 2026. Durante o encontro, que não foi divulgado por nenhum dos dois países, os representantes russo e sul-coreano também discutiram outros assuntos de segurança regional de interesse mútuo, disse a agência sem especificar quais foram esses tópicos. A Rússia e a Coreia do Norte são aliados e estreitaram relações nos últimos anos, muito por conta da guerra da Ucrânia. O presidente da Coreia do Norte, Kim Jong-un, forneceu tropas e armamentos para ajudar Putin no conflito e, em troca, forneceu aos norte-coreanos conhecimento técnico sobre tecnologia nuclear e militar. Veja os vídeos que estão em alta no g1 Por conta dos laços entre Moscou e Pyongyang, a Coreia do Sul acredita que a Rússia tem a capacidade de convencer Kim Jong-un a retomar os diálogos com Seul e também de desempenhar um papel construtivo para garantir a paz na Península Coreana. O encontro entre os representantes diplomáticos relatado pela Yonhap pode indicar que a Rússia, uma das maiores potências nucleares do mundo, preocupa-se com a franca expansão do arsenal nuclear norte-coreano, relatado pelo Instituto Internacional de Pesquisa para a Paz de Estocolmo (Sipri). A Coreia do Norte é um dos nove países do mundo que possuem ogivas nucleares. Kim Jong-un é imprevisível e já disse buscar a "expansão ilimitada" de seu programa nuclear. Desde que assumiu o governo da Coreia do Sul em junho, o presidente Lee Jae-myung prometeu retomar o diálogo com a Coreia do Norte para tentar amenizar a turbulenta relação entre os dois países, que vivem em constante tensão desde a Guerra da Coreia, na década de 1950. O encontro relatado pela Yonhap é apenas o segundo ocorrido entre autoridades da Rússia e da Coreia do Sul desde que as relações diplomáticas entre os países ficou estremecida, por volta de agosto de 2024, quando a inteligência sul-coreana informou que os russos receberam o reforço de tropas norte-coreanas para a guerra da Ucrânia. Em setembro, os chanceleres dos dois países tiveram um encontro informal às margens da Assembleia Geral da ONU. Nenhum dos três governos envolvidos se pronunciou de forma oficial sobre a reportagem da Yonhap até a última atualização desta reportagem.

Presidente da Coreia do Norte, Kim Jong-un, durante discurso em 10 de dezembro de 2025. KCNA via Reuters Representantes diplomáticos dos governos da Coreia do Sul e da Rússia tiveram, nos últimos dias, uma reunião secreta para discutir o programa nuclear da Coreia no Norte, segundo a agência de notícias sul-coreana Yonhap. ✅ Siga o canal de notícias internacionais do g1 no WhatsApp Segundo fontes da Yonhap, um funcionário do Ministério das Relações Exteriores sul-coreano responsável por assuntos nucleares norte-coreanos viajou recentemente a Moscou para reuniões com Oleg Burmistrov, embaixador especial do governo da Rússia para a segurança nacional do extremo oriente russo —que inclui a questão nuclear norte-coreana. Ainda segundo a agência, o representante sul-coreano também teria pedido ajuda da Rússia para reabrir o diálogo entre Seul e a Coreia do Norte em 2026. Durante o encontro, que não foi divulgado por nenhum dos dois países, os representantes russo e sul-coreano também discutiram outros assuntos de segurança regional de interesse mútuo, disse a agência sem especificar quais foram esses tópicos. A Rússia e a Coreia do Norte são aliados e estreitaram relações nos últimos anos, muito por conta da guerra da Ucrânia. O presidente da Coreia do Norte, Kim Jong-un, forneceu tropas e armamentos para ajudar Putin no conflito e, em troca, forneceu aos norte-coreanos conhecimento técnico sobre tecnologia nuclear e militar. Veja os vídeos que estão em alta no g1 Por conta dos laços entre Moscou e Pyongyang, a Coreia do Sul acredita que a Rússia tem a capacidade de convencer Kim Jong-un a retomar os diálogos com Seul e também de desempenhar um papel construtivo para garantir a paz na Península Coreana. O encontro entre os representantes diplomáticos relatado pela Yonhap pode indicar que a Rússia, uma das maiores potências nucleares do mundo, preocupa-se com a franca expansão do arsenal nuclear norte-coreano, relatado pelo Instituto Internacional de Pesquisa para a Paz de Estocolmo (Sipri). A Coreia do Norte é um dos nove países do mundo que possuem ogivas nucleares. Kim Jong-un é imprevisível e já disse buscar a "expansão ilimitada" de seu programa nuclear. Desde que assumiu o governo da Coreia do Sul em junho, o presidente Lee Jae-myung prometeu retomar o diálogo com a Coreia do Norte para tentar amenizar a turbulenta relação entre os dois países, que vivem em constante tensão desde a Guerra da Coreia, na década de 1950. O encontro relatado pela Yonhap é apenas o segundo ocorrido entre autoridades da Rússia e da Coreia do Sul desde que as relações diplomáticas entre os países ficou estremecida, por volta de agosto de 2024, quando a inteligência sul-coreana informou que os russos receberam o reforço de tropas norte-coreanas para a guerra da Ucrânia. Em setembro, os chanceleres dos dois países tiveram um encontro informal às margens da Assembleia Geral da ONU. Nenhum dos três governos envolvidos se pronunciou de forma oficial sobre a reportagem da Yonhap até a última atualização desta reportagem.
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