CPI das Bets: veja famosos que podem ser indiciados além de Virginia
Investigação sobre apostas online mira influenciadores e ex-BBBs; veja os nomes citados pela CPI

O relatório final da senadora Soraya Thronicke, relatora da CPI das Apostas Esportivas, trouxe um levantamento robusto de pessoas que, segundo ela, estariam envolvidas em esquemas irregulares ligados ao universo das bets — incluindo lavagem de dinheiro, jogos ilegais e propaganda enganosa.
Além das já citadas influenciadoras Virginia Fonseca e Deolane Bezerra, a parlamentar sugeriu o indiciamento de outros nomes que, conforme o parecer, desempenharam diferentes papéis na operação de plataformas não autorizadas.
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Veja a lista
Adélia Soares e Daniel Pardim: a advogada e ex-BBB e o empresário são acusados de integrarem o esquema de apostas estrangeiras associado a uma máfia internacional. Ambos teriam recebido recursos por meio de instituições de pagamento, e Pardim ainda pode responder por falso testemunho.
Deolane Bezerra e outros membros da casa de apostas ZeroUm: Ana Beatriz Scipiao Barros, Jair Machado Junior, José Daniel Carvalho Saturino, Leila Pardim Tavares Lima e Marcella Ferraz de Oliveira são citados por exploração de jogos ilegais e formação de organização criminosa.
Virginia Fonseca e Pâmela Drudi: influenciadoras são acusadas de promover apostas com simulações irreais e indução ao erro, podendo responder por estelionato e publicidade enganosa.
Erlan Ribeiro Lima Oliveira, Fernando Oliveira Lima e Toni Macedo da Silveira Rodrigues: ligados à empresa OIG Gaming, são apontados como operadores de esquemas para esconder a origem dos valores movimentados pelas bets.
Marcus Vinicius Freire de Lima e Silva: apontado como figura central em uma rede complexa de empresas para dissimular lucros oriundos de apostas não regulamentadas. É o nome com o maior número de crimes atribuídos no parecer.
Jorge Barbosa Dias, dono da MarjoSports: suspeito de esconder patrimônio e operar sem licença, já foi alvo de operações policiais e é associado a movimentações financeiras atípicas.
Bruno Viana Rodrigues, da Brax Produção e Publicidade: acusado de atuar no fluxo financeiro entre empresas de apostas e operadores investigados por manipulação de resultados.
Paybrokers: os responsáveis pela empresa também são citados no relatório, com suspeitas de facilitar remessas de valores ao exterior vindos de apostas ilegais.
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Virginia participou da CPI das BetsHugo Barreto/Metrópoles
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A escolha do moletom — peça casual, confortável e distante do formalismo do ambiente político — também contribui para a construção dessa figura mais humana, acessível Hugo Barreto/Metrópoles
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Influencer foi um dos assuntos da semanaHugo Barreto/Metrópoles
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A empresária e influenciadora Virginia Fonseca comparece à Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) do Senado que investiga apostas on-line, conhecida como CPI das BetsHugo Barreto/Metrópoles
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A influenciadora Virginia Fonseca comparece de moletom para depor na CPI das BetsHugo Barreto/Metrópoles
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Hugo Barreto/Metrópoles
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Após depor na CPI das BetsHugo Barreto/Metrópoles @hugobarretophoto
Proposta de restrição das bets
A relatora também incluiu propostas legislativas para restringir a atuação das bets, incluindo a proibição de apostas por pessoas inscritas no CadÚnico e a limitação de horários para funcionamento dos sites. Segundo Soraya, o setor pode ter movimentado até R$ 129 bilhões em 2024, com grande parte dos recursos oriundos de famílias de baixa renda.
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