De grampo a Supremo: o salto de Jorge Messias na era Lula
O 'Bessias' está no páreo do STF. Jorge Messias, fiel a Lula, é o favorito para a vaga de Barroso.

O nome do ministro Jorge Messias, atual Advogado-Geral da União (AGU), emerge como o principal favorito do Presidente Lula para a vaga aberta no Supremo Tribunal Federal (STF) com a aposentadoria de Luís Roberto Barroso.
Seu favoritismo é reflexo de sua lealdade histórica e de seu papel como principal conselheiro jurídico do presidente, sendo visto como uma indicação de confiança política, seguindo o padrão das escolhas recentes de Lula para a Corte.
A trajetória de Messias no alto escalão remonta a um episódio que o tornou conhecido nacionalmente: a famosa interceptação telefônica de 2016, na qual a então presidente Dilma Rousseff o cita como o emissário que levaria o termo de posse de Ministro da Casa Civil para Lula.
Dilma se refere a ele como “Bessias”, uma alcunha que marcou sua entrada no imaginário político. A ascensão de Messias — de portador de um termo de posse, em um momento de crise da Lava Jato, a um forte candidato ao cargo vitalício de Ministro do STF — consolida a importância da fidelidade pessoal no processo de escolha da Suprema Corte.
Além da proximidade com o presidente, Messias angaria apoio de juristas do influente grupo Prerrogativas e de setores da bancada evangélica.
No entanto, sua candidatura concorre com outros nomes fortes, como o ex-presidente do Senado Rodrigo Pacheco e o ministro do TCU Bruno Dantas, e enfrenta pressão para que Lula atenda ao apelo por uma indicação feminina, critério defendido inclusive pelo ministro Barroso.
A decisão final de Lula, que indicará o próximo Ministro do STF, dependerá de uma complexa articulação política que considerará o perfil de lealdade, a base de apoio e o equilíbrio de forças no cenário nacional.
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