Dilma Rousseff vai receber título de Doutora Honoris Causa na UnB

O Conselho Universitário (Consuni) da Universidade de Brasília (UnB) aprovou, nesta sexta-feira (14/11), o título de Doutora Honoris Causa à ex-presidente da República Dilma Rousseff (PT).

A homenagem é concedida a personalidades que se tenham distinguido “pelo saber ou pela atuação em prol das artes, das ciências, da filosofia, das letras ou do melhor entendimento entre os povos”.

O Consuni aprovou a sugestão feita pelo Conselho da Faculdade de Ciências da Saúde da UnB. Ao analisar a proposta, a Comissão Especial de Concessão de Títulos argumentou que Dilma “promoveu o fortalecimento do Sistema Único de Saúde (SUS), com a ampliação de investimentos em atenção básica e em hospitais”. “Instituiu o Programa Mais Médicos (Lei nº 12.871/2013), considerado uma das maiores iniciativas de provimento de profissionais de saúde em regiões vulneráveis, elogiado por organismos internacionais, ampliou o Farmácia Popular e implementou a Rede Cegonha (Portaria GM/MS nº 1.459/2011), voltada à saúde materna”, afirmou. 4 imagensFechar modal.1 de 4

UnBRafaela Felicciano/Metrópoles2 de 4

Associação questiona adoção de cotas de vagas para pessoas trans pela UnB Divulgação/UnB3 de 4

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A UnB subiu de 836º para 833º no ranking das melhores universidades do mundoDivulgação/UnB

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“No âmbito da Universidade de Brasília, registra-se a criação da EBSERH (Lei nº 12.550/2011) e a adesão do Hospital Universitário de Brasília (HUB-UnB) ao seu modelo de gestão, com assinatura do contrato em 17 de janeiro de 2013, medida que estruturou a gestão hospitalar universitária no Distrito Federal”, justificou o colegiado.

Dilma Rousseff sofreu impeachment em 2016, aprovado no Congresso Nacional. Ao concordar com a concessão do título de Doutora Honoris Causa à ex-presidente, a comissão disse que, “após seu afastamento da Presidência, Dilma Rousseff manteve atuação ativa em debates internacionais sobre justiça social, democracia e sustentabilidade”.

“Desde 2023, ocupa a presidência do Novo Banco de Desenvolvimento dos BRICS, em Xangai, tendo sido reeleita por unanimidade pelo Conselho de Governadores em 19 de março de 2025 para o mandato 2025–2030 Nesse cargo, lidera uma agenda voltada à infraestrutura sustentável, à transição energética, à inclusão digital e à cooperação entre países emergentes, reforçando a presença da América Latina em fóruns multilaterais e defendendo reformas no sistema financeiro internacional”, afirmou.