É preciso comer pouco para emagrecer? Veja o que diz a ciência
É possível, sim, emagrecer sem comer pouco, desde que a alimentação seja equilibrada, individualizada e respeite os sinais de fome

Durante muito tempo, a ideia de que “comer menos é igual a emagrecer” foi tratada como verdade absoluta. Mas os avanços na ciência da nutrição vêm mostrando que a equação não é tão simples — e que passar fome, além de ineficaz a longo prazo, pode ser prejudicial à saúde física e mental.
Para emagrecer de forma sustentável, o que importa não é necessariamente comer pouco, mas comer melhor.
E o que isso significa? Priorizar alimentos com alta densidade nutricional (ou seja, ricos em nutrientes) e baixa densidade calórica, como vegetais, frutas, leguminosas, proteínas magras e gorduras boas. Eles promovem saciedade, controlam a glicemia e favorecem o funcionamento do metabolismo.
Outro ponto essencial é a qualidade do padrão alimentar ao longo do dia. Pular refeições, fazer jejuns prolongados sem orientação ou apostar em dietas extremamente restritivas pode até gerar perda de peso rápida no início, mas tende a levar ao famoso “efeito sanfona”, além de aumentar a compulsão alimentar e prejudicar a relação com a comida.
A prática de exercícios físicos, o sono regulado e o controle do estresse também influenciam diretamente na perda de peso — e não podem ser ignorados.
É possível, sim, emagrecer sem comer pouco, desde que a alimentação seja equilibrada, individualizada e respeite os sinais de fome e saciedade do corpo. Mais do que quantidade, o que determina o sucesso no emagrecimento é a qualidade daquilo que se consome e a constância dos hábitos ao longo do tempo.

What's Your Reaction?






