Em repressão à imigração em Chicago, agentes invadem creche e prendem professora colombiana
Mãe chora após professora ser detida em creche de Chicago, nos EUA REUTERS/Jim Vondruska Uma creche de imersão em língua espanhola na zona norte de Chicago, nos Estados Unidos, foi invadida por agentes federais de imigração nesta quarta-feira (5). Uma professora foi levada, e o episódio deixou em pânico os administradores da escola e os pais de bebês, crianças pequenas e alunos do pré-jardim de infância, segundo um funcionário ouvido pela Reuters. ✅ Siga o canal de notícias internacionais do g1 no WhatsApp Imagens da WGN-TV mostraram dois homens, um deles usando balaclava, arrastando uma mulher para fora das portas coloridas da creche Rayito de Sol enquanto ela gritava. Os homens vestiam coletes com a palavra “Police” (“Polícia”). A mulher foi identificada em um grupo de pais como Diana Santillana, professora de Medellín, na Colômbia. No vídeo, ela grita em espanhol: “Eu tenho documentos”. Os agentes a agarraram a professora na frente das crianças, segundo o deputado democrata Mike Quigley, de Illinois. Pais chocados ficaram no estacionamento após a ação. Eles afirmaram que a escola havia informado que todos os professores estavam legalmente autorizados a trabalhar. "As crianças estavam chorando, os pais estavam chorando", disse Tara Goodarzi, uma advogada que estava deixando seu filho de 3 anos na escola quando os agentes entraram no prédio. "Essa é uma cena que não vamos esquecer", disse. Laura Tober, mãe de uma aluna de Santillana, descreveu a professora como gentil e atenciosa. "Na segunda-feira, minha filha andou pela primeira vez para ela e ela mal podia esperar para me contar", relatou. A operação marca uma nova fase na repressão à imigração comandada pelo presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, em Chicago. A campanha, iniciada em setembro, tem o objetivo deter imigrantes sem status legal que representem risco à segurança. Segundo o Departamento de Segurança Interna (DHS), mais de 3 mil pessoas já foram presas — incluindo cidadãos americanos e imigrantes sem antecedentes criminais. A porta-voz do DHS, Tricia McLaughlin, disse à Reuters que os agentes perseguiam uma mulher colombiana e um homem que haviam fugido de uma “blitz de trânsito direcionada” e entraram na área da creche. Na semana passada, agentes federais realizaram uma varredura em Evanston, subúrbio ao norte de Chicago que abriga a Universidade Northwestern. A operação incluiu uma batida em uma comunidade de aposentados. Em 31 de outubro, três cidadãos americanos que presenciaram a prisão violenta de uma mulher foram detidos por agentes e empurrados para dentro de um carro. Eles só foram liberados horas depois em um escritório do FBI, sem acusações. LEIA TAMBÉM EUA vão cancelar 10% dos voos nos maiores aeroportos do país por causa da paralisação no governo Após ameaçar cortar recursos, Trump diz que talvez ajudará Mamdani: 'Vamos ver como um comunista se sai em Nova York' Papa Leão XIV alerta católicos de que Jesus é único Salvador e impõe limites para veneração a Maria VÍDEOS: em alta no g1 Veja os vídeos que estão em alta no g1

Mãe chora após professora ser detida em creche de Chicago, nos EUA REUTERS/Jim Vondruska Uma creche de imersão em língua espanhola na zona norte de Chicago, nos Estados Unidos, foi invadida por agentes federais de imigração nesta quarta-feira (5). Uma professora foi levada, e o episódio deixou em pânico os administradores da escola e os pais de bebês, crianças pequenas e alunos do pré-jardim de infância, segundo um funcionário ouvido pela Reuters. ✅ Siga o canal de notícias internacionais do g1 no WhatsApp Imagens da WGN-TV mostraram dois homens, um deles usando balaclava, arrastando uma mulher para fora das portas coloridas da creche Rayito de Sol enquanto ela gritava. Os homens vestiam coletes com a palavra “Police” (“Polícia”). A mulher foi identificada em um grupo de pais como Diana Santillana, professora de Medellín, na Colômbia. No vídeo, ela grita em espanhol: “Eu tenho documentos”. Os agentes a agarraram a professora na frente das crianças, segundo o deputado democrata Mike Quigley, de Illinois. Pais chocados ficaram no estacionamento após a ação. Eles afirmaram que a escola havia informado que todos os professores estavam legalmente autorizados a trabalhar. "As crianças estavam chorando, os pais estavam chorando", disse Tara Goodarzi, uma advogada que estava deixando seu filho de 3 anos na escola quando os agentes entraram no prédio. "Essa é uma cena que não vamos esquecer", disse. Laura Tober, mãe de uma aluna de Santillana, descreveu a professora como gentil e atenciosa. "Na segunda-feira, minha filha andou pela primeira vez para ela e ela mal podia esperar para me contar", relatou. A operação marca uma nova fase na repressão à imigração comandada pelo presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, em Chicago. A campanha, iniciada em setembro, tem o objetivo deter imigrantes sem status legal que representem risco à segurança. Segundo o Departamento de Segurança Interna (DHS), mais de 3 mil pessoas já foram presas — incluindo cidadãos americanos e imigrantes sem antecedentes criminais. A porta-voz do DHS, Tricia McLaughlin, disse à Reuters que os agentes perseguiam uma mulher colombiana e um homem que haviam fugido de uma “blitz de trânsito direcionada” e entraram na área da creche. Na semana passada, agentes federais realizaram uma varredura em Evanston, subúrbio ao norte de Chicago que abriga a Universidade Northwestern. A operação incluiu uma batida em uma comunidade de aposentados. Em 31 de outubro, três cidadãos americanos que presenciaram a prisão violenta de uma mulher foram detidos por agentes e empurrados para dentro de um carro. Eles só foram liberados horas depois em um escritório do FBI, sem acusações. LEIA TAMBÉM EUA vão cancelar 10% dos voos nos maiores aeroportos do país por causa da paralisação no governo Após ameaçar cortar recursos, Trump diz que talvez ajudará Mamdani: 'Vamos ver como um comunista se sai em Nova York' Papa Leão XIV alerta católicos de que Jesus é único Salvador e impõe limites para veneração a Maria VÍDEOS: em alta no g1 Veja os vídeos que estão em alta no g1
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