Estudantes começam a lotar escolas do DF para as provas do Enem

Estudantes de todo o Brasil começam a fazer, neste domingo (9/11), o Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) 2025. Na capital do país, mais de 82 mil estudantes estão inscritos para o certame.

No primeiro dia, serão aplicadas as provas de linguagens, códigos e suas tecnologias, ciências humanas e suas tecnologias e a redação. Os candidatos devem respeitar, durante todo o exame, as diretrizes impostas pelo Ministério da Educação (MEC) para evitar a desclassificação. 9 imagensFechar modal.1 de 9

Estudantes aguardam a abertura dos portões para o primeiro dia do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem)KEBEC NOGUEIRA/METRÓPOLES @kebecfotografo2 de 9

Na capital do país, mais de 82 mil estudantes estão inscritos para o certameKEBEC NOGUEIRA/METRÓPOLES @kebecfotografo3 de 9

Movimento foi tranquilo nas primeiras horas de esperaKEBEC NOGUEIRA/METRÓPOLES @kebecfotografo4 de 9

No primeiro dia, serão aplicadas as provas de linguagens, códigos e suas tecnologias, ciências humanas e suas tecnologias e a redaçãoKEBEC NOGUEIRA/METRÓPOLES @kebecfotografo5 de 9

Gabriel Rodrigues, 18, chegou cedo à universidade na Asa Sul para fazer a provaKEBEC NOGUEIRA/METRÓPOLES @kebecfotografo6 de 9

Stéffany Rodrigues, 18, também "madrugou" e chegou 10h30KEBEC NOGUEIRA/METRÓPOLES @kebecfotografo7 de 9

“É a segunda vez que estou fazendo o Enem e, desta vez, é pra valer", afirma a jovemKEBEC NOGUEIRA/METRÓPOLES @kebecfotografo8 de 9

Patrícia Magalhães, 18, está confianteKEBEC NOGUEIRA/METRÓPOLES @kebecfotografo9 de 9

Ela foi acompanhada da mãe, Neuda Magalhães, 51KEBEC NOGUEIRA/METRÓPOLES @kebecfotografo

Nas primeiras horas que antecedem o início do exame, marcado para às 13h30, a movimentação em frente a um colégio particular do Guará 2 era tranquila. Poucos candidatos aguardavam a abertura do portão.

Quem chegou cedo no local foi a estudante Patrícia Magalhães, 18 anos. Ela estava acompanhada da mãe, Neuda Magalhães, 51, que ressaltou as expectativas pelo desempenho da filha. “Acredito que será bastante positivo. Estamos apostando tudo”, pontuou.

Segundo Neuda, a ajuda vem desde o início. “Desde a alfabetização até o ensino médio, a gente enche o saco todos os dias, cobrando para que o ritmo dos estudos não caia”, brincou.

Patrícia, que fará as provas pela primeira vez, está se sentindo confiante no resultado. “Quero cursar odontologia. Apesar de ser a primeira vez, minhas expectativas já são para que eu tenha um bom desempenho e consiga passar”, disse.

A estudante ressaltou o apoio familiar nos estudos. Sempre tive. Por isso, estou muito confiante. Além disso, sou muito tranquila, meu emocional é muito bem controlado e estou muito confiante naquilo que eu aprendi ao longo da minha vida acadêmica”, avaliou.

Outra que chegou cedo no local de prova foi Stéffany Rodrigues, 18. A moradora da Cidade Estrutural estava em frente ao portão desde às 10h30.

“É a segunda vez que estou fazendo o Enem e, desta vez, é pra valer. Gosto de chegar cedo para achar o local de provas com calma e relaxar antes de começar”, detalhou.

A estudante disse que pretende cursar engenharia de software. “Fui muito influenciada pelo meu pai e a minha madrasta, que são da área de tecnologia. Foram eles que me apresentaram esse mundo”, comentou.

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Na Asa Sul, o jovem Gabriel Rodrigues, 18, também chegou cedo, por volta das 11h, para fazer a prova. Apesar de não saber como deve ser o exame, ele está confiante. “Não sei como deve vir a prova, mas, independente de qualquer coisa, o importante é que estou preparado”, garantiu.

Gabriel afirmou que pretende cursar medicina. “Não tive influência de ninguém, foi algo que surgiu de mim mesmo. Sempre gostei da área da saúde. Não tem outra opção, é medicina ou medicina”, cravou.

Cuidado

O descumprimento dos horários é um dos motivos mais recorrentes para a eliminação. O edital do Enem define que o participante deve chegar ao local de prova a partir das 12h (horário de Brasília) e se apresentar na porta da sala para identificação até às 13h, momento em que os portões são fechados. O atraso, por menor que seja, impede o acesso e resulta na eliminação automática.

Além disso, a falta de documentos válidos de identificação, bem como a ausência de caneta esferográfica de tinta preta, fabricada em material transparente, para a transcrição das respostas e da redação, também inviabilizam a participação no exame.

A rigorosa proibição de uso e porte de equipamentos eletrônicos é outra regra crucial que pode levar à desclassificação.