EUA vão cancelar 10% dos voos nos maiores aeroportos do país por causa da paralisação no governo
Paralisação no governo dos EUA é a mais longa da história O secretário de Transportes dos Estados Unidos, Sean Duffy, ordenou uma redução de 10% nos voos programados em 40 dos principais aeroportos do país a partir de sexta-feira (7). A medida será adotada por causa da paralisação do governo. ✅ Siga o canal de notícias internacionais do g1 no WhatsApp A paralisação, que já dura 36 dias, obrigou 13 mil controladores de tráfego aéreo e 50 mil agentes da Administração de Segurança no Transporte a trabalharem sem salário. Isso tem provocado atrasos e cancelamentos em dezenas de milhares de voos. Segundo a Agência Federal de Aviação (FAA, na sigla em inglês), o corte nos voos devem reduzir a pressão sobre controladores de tráfego aéreo. As autoridades afirmaram que podem adotar novas medidas por questões de segurança. A lista dos aeroportos que serão impactados será divulgada na quinta-feira (6). Ainda não há uma estimativa de quantos voos serão cancelados. Duffy já havia alertado na terça-feira (4) que, se a paralisação se prolongasse por mais uma semana, poderia haver um cenário de “caos total”. Segundo ele, isso o forçaria a fechar parte do espaço aéreo nacional — uma medida drástica que poderia paralisar a aviação americana. As companhias aéreas têm pedido insistentemente o fim da paralisação, alegando riscos à segurança dos voos. LEIA TAMBÉM Trump tenta culpar democratas por 'shutdown' e pressiona Senado a acabar com 'filibuster', que dá poder à minoria Após ameaçar cortar recursos, Trump diz que talvez ajudará Mamdani: 'Vamos ver como um comunista se sai em Nova York' Motor se soltou da asa antes de avião perder controle e explodir nos EUA, diz autoridade 'Shutdown' Aviões da companhia aérea American Airlines no aeroporto internacional de Phoenix, no Arizona, nos EUA, em 24 de dezembro de 2024. Ross D. Franklin/ AP A paralisação, também conhecida como “shutdown”, ocorre quando o Congresso não consegue aprovar o Orçamento federal dentro do prazo estipulado. Com isso, o governo fica sem dinheiro para manter uma série de serviços. Desde o dia 1º de outubro, órgãos públicos foram fechados, e servidores federais estão em licença compulsória. Trabalhadores de serviços essenciais, como controladores de tráfego aéreo, continuam em atividade, mas só receberão o salário após o fim da paralisação. No centro do impasse atual está a área da saúde. Os democratas, que fazem oposição ao presidente Donald Trump, afirmam que só aprovarão o Orçamento se programas de assistência médica prestes a expirar forem prolongados. Enquanto isso, os republicanos querem discutir o tema em um projeto de lei separado. O governo precisa de 60 votos no Senado, que tem 100 cadeiras, para aprovar o Orçamento. Como apenas 53 senadores são do mesmo partido de Trump, será necessário convencer sete opositores. Nesta quarta-feira, Trump pressionou os republicanos acabar com uma ferramenta legislativa do país que dá poder à minoria democrata, o "filibuster", e acabar com a paralisação. VÍDEOS: em alta no g1 Veja os vídeos que estão em alta no g1

Paralisação no governo dos EUA é a mais longa da história O secretário de Transportes dos Estados Unidos, Sean Duffy, ordenou uma redução de 10% nos voos programados em 40 dos principais aeroportos do país a partir de sexta-feira (7). A medida será adotada por causa da paralisação do governo. ✅ Siga o canal de notícias internacionais do g1 no WhatsApp A paralisação, que já dura 36 dias, obrigou 13 mil controladores de tráfego aéreo e 50 mil agentes da Administração de Segurança no Transporte a trabalharem sem salário. Isso tem provocado atrasos e cancelamentos em dezenas de milhares de voos. Segundo a Agência Federal de Aviação (FAA, na sigla em inglês), o corte nos voos devem reduzir a pressão sobre controladores de tráfego aéreo. As autoridades afirmaram que podem adotar novas medidas por questões de segurança. A lista dos aeroportos que serão impactados será divulgada na quinta-feira (6). Ainda não há uma estimativa de quantos voos serão cancelados. Duffy já havia alertado na terça-feira (4) que, se a paralisação se prolongasse por mais uma semana, poderia haver um cenário de “caos total”. Segundo ele, isso o forçaria a fechar parte do espaço aéreo nacional — uma medida drástica que poderia paralisar a aviação americana. As companhias aéreas têm pedido insistentemente o fim da paralisação, alegando riscos à segurança dos voos. LEIA TAMBÉM Trump tenta culpar democratas por 'shutdown' e pressiona Senado a acabar com 'filibuster', que dá poder à minoria Após ameaçar cortar recursos, Trump diz que talvez ajudará Mamdani: 'Vamos ver como um comunista se sai em Nova York' Motor se soltou da asa antes de avião perder controle e explodir nos EUA, diz autoridade 'Shutdown' Aviões da companhia aérea American Airlines no aeroporto internacional de Phoenix, no Arizona, nos EUA, em 24 de dezembro de 2024. Ross D. Franklin/ AP A paralisação, também conhecida como “shutdown”, ocorre quando o Congresso não consegue aprovar o Orçamento federal dentro do prazo estipulado. Com isso, o governo fica sem dinheiro para manter uma série de serviços. Desde o dia 1º de outubro, órgãos públicos foram fechados, e servidores federais estão em licença compulsória. Trabalhadores de serviços essenciais, como controladores de tráfego aéreo, continuam em atividade, mas só receberão o salário após o fim da paralisação. No centro do impasse atual está a área da saúde. Os democratas, que fazem oposição ao presidente Donald Trump, afirmam que só aprovarão o Orçamento se programas de assistência médica prestes a expirar forem prolongados. Enquanto isso, os republicanos querem discutir o tema em um projeto de lei separado. O governo precisa de 60 votos no Senado, que tem 100 cadeiras, para aprovar o Orçamento. Como apenas 53 senadores são do mesmo partido de Trump, será necessário convencer sete opositores. Nesta quarta-feira, Trump pressionou os republicanos acabar com uma ferramenta legislativa do país que dá poder à minoria democrata, o "filibuster", e acabar com a paralisação. VÍDEOS: em alta no g1 Veja os vídeos que estão em alta no g1
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