Grupo de autoridades brasileiras deve ser levado à Jordânia nesta 2ª
Autoridades brasileiras não conseguem deixar Israel em razão do fechamento do espaço aéreo do país

Parte das autoridades brasileiras que não conseguem deixar Israel em razão escalada de tensões com o Irã deve ser levada à fronteira com Jordânia na manhã desta segunda-feira (16/6). A primeira leva a deixar Israel, segundo senador Carlos Viana (Podemos-MG), deve ser formada por 13 pessoas.
Não foram divulgados, até o momento, os nomes das autoridades que farão parte desse grupo inicial.
Carlos Viana é presidente do Grupo Parlamentar Brasil-Israel e participa das negociações para retirar as autoridades brasileiras afetadas pelo fechamento do espaço aéreo israelense. Também estão envolvidos nas tratativas representantes da Embaixada de Israel no Brasil e o Ministério das Relações Exteriores.
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“O acordo foi fechado hoje [domingo (15/6)]. O governo de Israel se prontificou a fazer a escolta e é bem provável que amanhã [segunda-feira] às 7h30, horário de Israel, nós tenhamos os primeiros deslocamentos. São 13 pessoas no total para a volta ao Brasil”, afirma o senador.
Carlos Viana destaca que o Grupo Parlamentar Brasil-Israel precisou atuar nas negociações por não haver um embaixador do Brasil em Israel. “As negociações ficaram bem difíceis. Israel considera que o Brasil é hostil à política externa do país e tem dado preferência a outros pedidos”, destacou.
O senador frisou ainda que o governo israelense tem dado prioridade à retirada das autoridades brasileiras por serem comitivas de convidados oficiais. Quanto aos turistas, ainda não há previsão de quando serão retirados.
O conflito direto entre Israel e Irã entrou no quarto dia, neste domingo (15/6). Embora rivais históricos, nos últimos dias os dois países têm se enfrentado com bombardeios e ataques aéreos, que deixam vítimas de ambos os lados. A situação preocupa lideranças internacionais e coloca ainda mais tensão sobre o Oriente Médio.
Na última quinta-feira (12/6), as Forças de Defesa de Israel dispararam uma “ofensiva preventiva” contra o programa nuclear do Irã. Em resposta, Teerã lançou uma ofensiva contra os israelenses. Novos ataques têm sido realizados a cada dia.
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