Guerra em Gaza: plano de cessar-fogo dos EUA inclui pausa de 60 dias no conflito e troca de prisioneiros, diz agência

A Reuters teve acesso à proposta do governo Trump. Nesta quinta (29), Israel aceito um plano americano que ainda não foi respondido pelo Hamas. O grupo terrorista afirma estudar os termos com 'responsabilidade'. Nova entrega de ajuda humanitária em Gaza tem correria e reclamações de desrespeito e caos O plano de cessar-fogo que os Estados Unidos para a guerra na Faixa de Gaza inclui uma pausa de 60 dias no conflito e troca de prisioneiros entre Israel e Palestina. A informação é da agência de notícias Reuters, que teve acesso ao documento nesta sexta-feira (30). ✅ Clique aqui para seguir o canal de notícias internacionais do g1 no WhatsApp Segundo a proposta americana, 28 refugiados israelenses seriam libertados vivos pelo grupo terrorista Hamas. Outros 180 residentes de Israel seriam soltos apenas diante de um cessar-fogo permanente. Já no lado palestino, Israel teria que soltar 1,111 prisioneiros, sendo 125 deles condenados a morte, na primeira semana do cessar-fogo. Outra medida que faz parte da proposta inclui o envio de ajuda imediata a Gaza, uma vez que o acordo for confirmado. Acordo aceito por Israel Nesta quinta (29), Israel aceitou uma proposta do presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, para um cessar-fogo na Faixa de Gaza segundo comunicado da Casa Branca. O grupo terrorista Hamas afirmou que a proposta está sob análise. Ainda não há informações se o plano visto pela agência é exatamente o mesmo daquele aceito pelo governo israelense. Segundo a imprensa de Israel, o primeiro-ministro Benjamin Netanyahu já comunicou familiares de reféns mantidos pelos terroristas em Gaza sobre o acordo. No entanto, o governo ainda não se pronunciou oficialmente sobre a proposta. O Hamas afirmou à agência Reuters que está estudando a proposta com "alto senso de responsabilidade" para contemplar "os interesses do nosso povo e encerrar a agressão". O último cessar-fogo entre Israel e o Hamas durou pouco mais de um mês, sendo encerrado em março. Deste então, militares israelenses abriram novas frentes de batalha em Gaza. Nas últimas semanas, as ações israelenses foram criticadas pela comunidade internacional, principalmente por causa da morte de civis e pelo agravamento da crise humanitária no território. A ONU alerta que 2 milhões de pessoas estão em risco de fome após 11 semanas de bloqueio israelense à entrada de ajuda. Nesta quinta-feira, a Fundação Humanitária para Gaza — entidade privada que funciona com apoio dos EUA e autorização de Israel — abriu um terceiro ponto de distribuição de alimentos no território. Israel iniciou a ofensiva militar em Gaza após o ataque dos terroristas do Hamas contra comunidades no sul do país, em 7 de outubro de 2023. Naquele dia, cerca de 1.200 pessoas morreram e 251 foram levadas como reféns para o território palestino. A resposta militar israelense já deixou mais de 54 mil palestinos mortos, de acordo com o Ministério da Saúde controlado pelo Hamas. Grande parte da Faixa de Gaza foi destruída e virou um cenário de devastação. LEIA TAMBÉM Embaixador da Palestina na ONU bate na mesa e chora ao falar de crianças que morreram em Gaza: 'Coração não suporta' Doces com maconha fazem crianças passarem mal na Holanda; empresa retira produto do mercado 'Bromance' parte 2? Macron confirma visita oficial de Lula à França em junho Tanque israelense se movimenta em área próxima à fronteira do sul de Israel com a Faixa de Gaza se preparando para ofensiva terrestre em 18 de maio de 2025. AP Photo/Ariel Schalit VÍDEOS: mais assistidos do g1

May 30, 2025 - 02:00
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Guerra em Gaza: plano de cessar-fogo dos EUA inclui pausa de 60 dias no conflito e troca de prisioneiros, diz agência

A Reuters teve acesso à proposta do governo Trump. Nesta quinta (29), Israel aceito um plano americano que ainda não foi respondido pelo Hamas. O grupo terrorista afirma estudar os termos com 'responsabilidade'. Nova entrega de ajuda humanitária em Gaza tem correria e reclamações de desrespeito e caos O plano de cessar-fogo que os Estados Unidos para a guerra na Faixa de Gaza inclui uma pausa de 60 dias no conflito e troca de prisioneiros entre Israel e Palestina. A informação é da agência de notícias Reuters, que teve acesso ao documento nesta sexta-feira (30). ✅ Clique aqui para seguir o canal de notícias internacionais do g1 no WhatsApp Segundo a proposta americana, 28 refugiados israelenses seriam libertados vivos pelo grupo terrorista Hamas. Outros 180 residentes de Israel seriam soltos apenas diante de um cessar-fogo permanente. Já no lado palestino, Israel teria que soltar 1,111 prisioneiros, sendo 125 deles condenados a morte, na primeira semana do cessar-fogo. Outra medida que faz parte da proposta inclui o envio de ajuda imediata a Gaza, uma vez que o acordo for confirmado. Acordo aceito por Israel Nesta quinta (29), Israel aceitou uma proposta do presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, para um cessar-fogo na Faixa de Gaza segundo comunicado da Casa Branca. O grupo terrorista Hamas afirmou que a proposta está sob análise. Ainda não há informações se o plano visto pela agência é exatamente o mesmo daquele aceito pelo governo israelense. Segundo a imprensa de Israel, o primeiro-ministro Benjamin Netanyahu já comunicou familiares de reféns mantidos pelos terroristas em Gaza sobre o acordo. No entanto, o governo ainda não se pronunciou oficialmente sobre a proposta. O Hamas afirmou à agência Reuters que está estudando a proposta com "alto senso de responsabilidade" para contemplar "os interesses do nosso povo e encerrar a agressão". O último cessar-fogo entre Israel e o Hamas durou pouco mais de um mês, sendo encerrado em março. Deste então, militares israelenses abriram novas frentes de batalha em Gaza. Nas últimas semanas, as ações israelenses foram criticadas pela comunidade internacional, principalmente por causa da morte de civis e pelo agravamento da crise humanitária no território. A ONU alerta que 2 milhões de pessoas estão em risco de fome após 11 semanas de bloqueio israelense à entrada de ajuda. Nesta quinta-feira, a Fundação Humanitária para Gaza — entidade privada que funciona com apoio dos EUA e autorização de Israel — abriu um terceiro ponto de distribuição de alimentos no território. Israel iniciou a ofensiva militar em Gaza após o ataque dos terroristas do Hamas contra comunidades no sul do país, em 7 de outubro de 2023. Naquele dia, cerca de 1.200 pessoas morreram e 251 foram levadas como reféns para o território palestino. A resposta militar israelense já deixou mais de 54 mil palestinos mortos, de acordo com o Ministério da Saúde controlado pelo Hamas. Grande parte da Faixa de Gaza foi destruída e virou um cenário de devastação. LEIA TAMBÉM Embaixador da Palestina na ONU bate na mesa e chora ao falar de crianças que morreram em Gaza: 'Coração não suporta' Doces com maconha fazem crianças passarem mal na Holanda; empresa retira produto do mercado 'Bromance' parte 2? Macron confirma visita oficial de Lula à França em junho Tanque israelense se movimenta em área próxima à fronteira do sul de Israel com a Faixa de Gaza se preparando para ofensiva terrestre em 18 de maio de 2025. AP Photo/Ariel Schalit VÍDEOS: mais assistidos do g1

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