Haddad: “Lobby dos privilegiados” prevaleceu após derrota no IOF
O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, publicou um vídeo em suas redes sociais nesta quinta-feira (9/10) para avaliar derrota na MP do IOF

O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, afirmou nesta quinta-feira (9/10) que o “lobby dos privilegiados” venceu após derrota do governo na Medida Provisória (MP) do Imposto sobre Operações Financeiras (IOF), que previa medidas de arrecadação para fechar o orçamento de 2025 e 2026.
Em vídeo publicado nas redes sociais, o ministro afirma que a queda da MP foi uma escolha consciente dos parlamentares de tirar direitos dos mais pobres e de proteger os privilegiados, “de blindar os mesmos amigos de sempre e forçar cortes contra aqueles que mais precisam do Estado”, disse.
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O ministro avaliou que o Congresso Nacional deu importantes passos nos últimos meses, com a aprovação da reforma do Imposto de Renda e com o fim da Proposta de Emenda a Constituição (PEC) que estabelecia que os congressistas deveriam aprovar investigações contra parlamentares, a chamada PEC da Blindagem.
No entanto, afirmou ele, a oposição escolheu sabotar o equilíbrio fiscal, e consequentemente, o povo, para tentar prejudicar o governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), que segundo ele, trabalha todos os dias para proteger a economia e o direito dos trabalhadores.
“Mas eles, mais uma vez se esqueceram que o povo brasileiro está cada vez mais atento, sabe o que está em jogo e como o jogo é jogado, sabe quem defende o país, quem trai o interesse nacional para proteger familiares e amigos”, disse Haddad.
Assista ao vídeo:
O ministro afirmou que, mais uma vez, o povo mostrará sua força e dará um basta. De acordo com ele, o resultado das urnas precisa ser respeitado.
“Os direitos do povo são inegociáveis e o futuro do país não será sacrificado em um tabuleiro de interesses menores. A MP dos bilionários, bancos e bets, pode ter caído, mas nós seguiremos de pé ao lado do povo brasileiro, defendendo os seus direitos e enfrentando todo e qualquer privilégio que os ameacem”, reforçou.
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