Hepatologistas explicam o que fazer para ajudar a “restaurar” o fígado
As médicas Natália Trevizoli e Mônica Viana dão conselhos para quem exagerou no consumo de álcool e quer ajudar o funcionamento do fígado
No Réveillon, é comum celebrar com os amigos, fazer a contagem regressiva para a chegada para o novo ano e exagerar na dose, ou melhor, no consumo de bebida alcoólica. Após tantos brindes, o fígado “colhe” os danos desse excesso. Considerado o “laboratório químico do corpo”, o órgão é responsável por receber tudo o que é ingerido e metabolizar.
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Diante das ocorrências de “pt” nas festas de virada de ano, a coluna Claudia Meireles conversou com duas hepatologistas, sendo elas Natália Trevizoli, do Hospital Santa Lúcia, em Brasília; e Mônica Viana, que atende em instituto homônimo em São Paulo.
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O fígado é prejudicado pelo consumo exagerado de bebidas alcoólicasGetty Images
O órgão é responsável por metabolizar as substâncias consumidasGetty Images
As hepatologistas deram conselhos para os interessados em "restaurar" o fígado após o exagero de bebida alcoólicaGetty Images
De acordo com a médica da capital federal, quem almeja dar uma forcinha para “restaurar” o próprio fígado, após tomar bebidas alcoólicas em excesso no Réveillon, deve “suspender totalmente o consumo de álcool por um período”. “O órgão tem grande capacidade de regeneração, mas isso só acontece na ausência da agressão”, frisa.
Natália complementa: “E, claro, prevenir a ingestão de álcool em quantidade exagerada é ainda melhor“. Conforme Mônica, a medida mais importante requer “beber muita água antes, durante e depois” da festa. Ela aconselha também “comer e optar por pratos leves, de preferência no dia que for ingerir bebida alcoólica e no dia seguinte.”
As hepatologistas sugerem suspender o consumo de bebida alcoólica no dia seguinte e se hidratar bem para ajudar na recuperação do “fígado”
- Hidrate-se bem
- Mantenha a alimentação leve, com menor teor de gordura e de ultraprocessados
- Durma adequadamente
- Evite o uso desnecessário de medicamentos, especialmente paracetamol em doses elevadas
Pessoas com doença hepática estabelecida, Natália Trevizoli aconselha manter abstinência permanente. “Mesmo pequenas quantidades [de bebida alcoólica] podem agravar o dano”, enfatiza a especialista em transplante de fígado.
Após o excesso de álcool, o fígado precisa se recuperar do exagero de substâncias tóxicas
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