Homem que matou amante a facadas por negativa de aborto é indiciado
Yuri Alexandre da Silva matou Vânia Cristine Benini em 5 de junho, com 39 facadas, por rejeitar a gestação

A Polícia Civil do Estado do Mato Grosso (PCMT) concluiu o inquérito policial que investigava o assassinato de Vânia Cristina Benini, de 40 anos, e indiciou Yuri Alexandre da Silva, 28 anos, por feminicídio qualificado. Ele matou a amante, em 5 de junho, com 39 facadas. A mulher estava grávida de seis semanas.
O crime ocorreu na zona rural de Ribeirãozinho e foi qualificado pela violência e premeditação.
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Segundo as investigações, o feminicídio ocorreu quando a vítima se deslocava para o trabalho. Yuri, que mantinha uma relação extraconjugal com a vítima, a abordou em uma emboscada e desferiu múltiplas facadas, uma delas direcionada à barriga dela.
De acordo com testemunhas e evidências, o crime foi motivado pela recusa de Vânia em realizar um aborto, conforme exigido pelo suspeito.
No dia do crime, Yuri foi localizado em sua residência, com vestígios de sangue nas roupas e no corpo, além de sua motocicleta ainda quente, sugerindo recente deslocamento.
Ele confessou parcialmente o crime durante o interrogatório e alegou uma discussão prévia com a vítima. A investigação também apurou que a faca utilizada foi adquirida pelo suspeito no dia anterior, reforçando a tese de premeditação.
A delegada Ana Carolinne Lacerda, responsável pela condução da investigação do caso, indiciou o suspeito pelo crime de feminicídio qualificado (crime hediondo), com agravante pela gravidez da vítima e aborto provocado sem consentimento.
O inquérito inclui relatos de testemunhas, imagens de câmeras de segurança e registros periciais. Informalmente, os peritos apontaram 39 golpes desferidos contra a vítima, caracterizando extrema violência.
Com base nas provas reunidas, o inquérito foi encaminhado ao Ministério Público para oferecimento de denúncia. O suspeito permanece em prisão preventiva.
A Polícia Civil reforça que os casos de violência podem ser denunciados de forma anônima pelo Disque Denúncia, nos números 197 ou 181.
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