Israel: ultraortodoxos protestam contra serviço militar obrigatório
Queixa se dá pela mudança nas regras do alistamento, que agora obrigam estudantes religiosos a servir às Forças de Defesa de Israel (FDI)
 
                                Cerca de 200 mil judeus ultraortodoxos bloquearam, nesta quinta-feira (30/10), os acessos a Jerusalém, em protesto contra o serviço militar obrigatório em Israel.
A queixa se dá pela mudança nas regras do alistamento militar obrigatório. Agora, estudantes religiosos são obrigados a servir às Forças de Defesa de Israel (FDI). De acordo com a mídia local, durante a manifestação houve ataques a jornalistas e confronto com a polícia no final do evento. Confira:
O movimento que levou milhares de manifestantes às ruas é chamado de “Um milhão de homens”. A imprensa israelense destaca que o movimento foi uma rara demonstração de unidade entre os vários grupos ultraortodoxos de Israel, que raramente se misturam.
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Protesto de judeus ortodoxos em Jerusalém contra o serviço militar obrigatórioFoto: Mostafa Alkharouf/Anadolu via Getty Images2 de 3
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Protesto de judeus ortodoxos em Jerusalém contra o serviço militar obrigatórioFoto: Mostafa Alkharouf/Anadolu via Getty Images
Serviço militar
O serviço militar é obrigatório para a maioria dos judeus israelenses a partir dos 18 anos, com duração de 24 a 32 meses. No entanto, os ultraortodoxos possuem o direito de não servir desde a fundação do Estado de Israel, em 1948, com a condição de que se dediquem exclusivamente aos estudos religiosos.
Esse status especial tem sido questionado pela Suprema Corte do país desde o início dos anos 2000, forçando sucessivos governos a criar soluções jurídicas temporárias para manter a dispensa.
O privilégio, no entanto, vem se tornando cada vez mais impopular entre outros grupos da sociedade israelense. A controvérsia ganha força, também, à medida que as Forças de Defesa de Israel enfrentam crescentes desafios operacionais, com confrontos simultâneos contra o Hamas em Gaza, o Hezbollah no Líbano, os Houthis no Iêmen e o Irã.
Com o vencimento das últimas normas legais que garantiam a isenção, e sem acordo no Parlamento para uma nova lei, as FDI se viram obrigadas a cumprir a decisão.
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