Japão convoca embaixador da China após cônsul chinês defender 'decapitar' premiê japonesa

Primeira-ministra do Japão, Sanae Takaichi. REUTERS/Kim Kyung-Hoon/File Photo O Japão convocou nesta sexta-feira (14) o embaixador chinês em Tóquio para explicações após um cônsul da China ter defendido a "decapitação" da nova premiê japonesa, Sanae Takaichi, o que aprofundou ainda mais a crise diplomática entre os dois países asiáticos desencadeada há uma semana. ✅ Siga o canal de notícias internacionais do g1 no WhatsApp O Ministério das Relações Exteriores do Japão disse, em comunicado, que convocou o embaixador Wu Jianghao "e fez um forte protesto contra as declarações extremamente inadequadas" feitas pelo cônsul-geral de Pequim em Osaka, Xue Jian, que pediu "a decapitação" de Takaichi em uma publicação online, que Jian removeu horas depois. Takaichi provocou uma crise diplomática com a China ao afirmar no Parlamento japonês, na sexta-feira passada (7), que um ataque chinês contra Taiwan poderia representar uma “situação que ameaça a sobrevivência” e desencadear uma possível resposta militar de Tóquio. O governo chinês se enfureceu com a fala de Takaichi, considerada "ultrajante", e ameaçou o Japão com "consequências" se a nova premiê japonesa não retirasse a fala. A China também convocou o embaixador do Japão nesta sexta-feira por conta dos comentários feitos por Takaichi. O porta-voz do Ministério das Relações Exteriores chinês, Lin Jian, disse a fala da premiê representou uma "interferência grosseira" nos assuntos internos da China e um "duro golpe" nas relações bilaterais entre as duas potências asiáticas. O governo da China também prometeu uma "resposta contundente" caso o Japão interferisse militarmente em Taiwan. O Exército chinês A China reivindica Taiwan —ilha separatista com governo democrático próprio— como parte de seu território e não descarta o uso da força para tomar o controle do território. Taiwan rejeita as reivindicações de Pequim e afirma que apenas seu povo pode decidir o futuro da ilha. Na quarta-feira, um porta-voz do Ministério das Relações Exteriores chinês afirmou que o Japão está "dando passos errados" por condecorar uma autoridade taiwanesa, e recomendou que o governo japonês tenha "prudência" sobre Taiwan, que chamou de "linha vermelha que não pode ser ultrapassada". Veja os vídeos que estão em alta no g1

Nov 14, 2025 - 10:00
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Japão convoca embaixador da China após cônsul chinês defender 'decapitar' premiê japonesa
Primeira-ministra do Japão, Sanae Takaichi. REUTERS/Kim Kyung-Hoon/File Photo O Japão convocou nesta sexta-feira (14) o embaixador chinês em Tóquio para explicações após um cônsul da China ter defendido a "decapitação" da nova premiê japonesa, Sanae Takaichi, o que aprofundou ainda mais a crise diplomática entre os dois países asiáticos desencadeada há uma semana. ✅ Siga o canal de notícias internacionais do g1 no WhatsApp O Ministério das Relações Exteriores do Japão disse, em comunicado, que convocou o embaixador Wu Jianghao "e fez um forte protesto contra as declarações extremamente inadequadas" feitas pelo cônsul-geral de Pequim em Osaka, Xue Jian, que pediu "a decapitação" de Takaichi em uma publicação online, que Jian removeu horas depois. Takaichi provocou uma crise diplomática com a China ao afirmar no Parlamento japonês, na sexta-feira passada (7), que um ataque chinês contra Taiwan poderia representar uma “situação que ameaça a sobrevivência” e desencadear uma possível resposta militar de Tóquio. O governo chinês se enfureceu com a fala de Takaichi, considerada "ultrajante", e ameaçou o Japão com "consequências" se a nova premiê japonesa não retirasse a fala. A China também convocou o embaixador do Japão nesta sexta-feira por conta dos comentários feitos por Takaichi. O porta-voz do Ministério das Relações Exteriores chinês, Lin Jian, disse a fala da premiê representou uma "interferência grosseira" nos assuntos internos da China e um "duro golpe" nas relações bilaterais entre as duas potências asiáticas. O governo da China também prometeu uma "resposta contundente" caso o Japão interferisse militarmente em Taiwan. O Exército chinês A China reivindica Taiwan —ilha separatista com governo democrático próprio— como parte de seu território e não descarta o uso da força para tomar o controle do território. Taiwan rejeita as reivindicações de Pequim e afirma que apenas seu povo pode decidir o futuro da ilha. Na quarta-feira, um porta-voz do Ministério das Relações Exteriores chinês afirmou que o Japão está "dando passos errados" por condecorar uma autoridade taiwanesa, e recomendou que o governo japonês tenha "prudência" sobre Taiwan, que chamou de "linha vermelha que não pode ser ultrapassada". Veja os vídeos que estão em alta no g1

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