Lira, Moraes e Doria: saiba quem foi espionado pela Abin Paralela

Polícia Federal enviou ao STF a conclusão do inquérito da Abin Paralela. Jair Bolsonaro (PL), Alexandre Ramagem e Carlos Bolsonaro

Jun 17, 2025 - 10:00
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Lira, Moraes e Doria: saiba quem foi espionado pela Abin Paralela

Em julho de 2024, o ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Alexandre de Moraes derrubou o sigilo da investigação que integrou a quarta fase da Operação Última Milha, que apurou o uso da estrutura da Agência Brasileira de Inteligência (Abin) para espionagem ilegal de adversários políticos do governo Jair Bolsonaro (PL). Nesta terça-feira (17/6), a Polícia Federal (PF) enviou ao STF a conclusão do inquérito.

Foram indiciados o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), o deputado federal Alexandre Ramagem (PL-RJ), ex-diretor da Abin, e o vereador pelo Rio de Janeiro Carlos Bolsonaro (Republicanos), filho 03 do ex-presidente. Além deles, 32 pessoas teriam sido indiciadas.

O documento liberado naquela ocasião por Moraes cita os nomes das pessoas espionadas ilegalmente pela “organização criminosa”, por meio de sistemas da Abin, durante a gestão de Bolsonaro. As apurações revelaram que membros dos Três Poderes e jornalistas foram alvos de ações do grupo.

Veja os espionados:

  • Poder Judiciário: ministros Alexandre de Moraes, Dias Toffoli, Luis Roberto Barroso e Luiz Fux.
  • Poder Legislativo: deputado federal Arthur Lira (ex-presidente da Câmara dos Deputados), deputado Rodrigo Maia (ex-presidente da Câmara dos Deputados), o deputado federal Kim Kataguiri e a ex=deputada federal Joice Hasselmann; senadores Alessandro Vieira, Omar Aziz, Renan Calheiros e Randolfe Rodrigues.
  • Poder executivo: ex-governador de São Paulo João Doria; servidores do Ibama Hugo Ferreira Netto Loss e Roberto Cabral Borges; auditores da Receita Federal Christiano José Paes Leme Botelho, Cleber Homen da Silva e José Pereira de Barros Neto.
  • Jornalistas: Monica Bergamo, Vera Magalhães, Luiza Alves Bandeira e Pedro Cesar Batista.
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Os investigados podem responder pelos crimes de organização criminosa, tentativa de abolição do Estado Democrático de Direito, interceptação clandestina de comunicações e invasão de dispositivo informático alheio.

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