Médico é preso em MT suspeito de comandar esquema de fraude e lavagem de mais de R$ 30 milhões em RN
O médico oftalmologista Diego Felipe Sampaio Alves, de 41 anos, foi preso durante a Operação Olho Grande, em Tangará da Serra, a 242 km de Cuiabá, nesta quinta-feira (7). Ele é investigado por comandar um suposto esquema de fraude financeira que teria movimentado mais de R$ 30 milhões no Rio Grande do Norte. Segundo […]


O médico oftalmologista Diego Felipe Sampaio Alves, de 41 anos, foi preso durante a Operação Olho Grande, em Tangará da Serra, a 242 km de Cuiabá, nesta quinta-feira (7). Ele é investigado por comandar um suposto esquema de fraude financeira que teria movimentado mais de R$ 30 milhões no Rio Grande do Norte.
Segundo o delegado responsável pelo caso Ivan Albuquerque, o médico aplicava dinheiro das vítimas no mercado financeiro. À polícia, ele alegou que era um investidor de alto risco e que as vítimas assumiram a responsabilidade ao aceitar o investimento. Uma das vítimas foi a própria sogra de Diego.
“Ele disse que era investimento de risco, que tem como comprovar essas transações. A sogra alega que foi lesada em R$ 5 milhões, ele disse que perdeu esse dinheiro”, contou.
O médico veio para Mato Grosso há menos de um mês para recomeçar a vida, segundo a polícia. Em entrevista à TV Centro América, Diego afirmou que atendia pessoas próximas e que a operação funcionou durante cerca de três anos.
“Era uma empresa pequena, não fazia propaganda, era apenas para pessoas conhecidas, colegas, médicos ou familiares que gostariam de investir na bolsa. Entretanto, existiam operações nas quais os clientes assinavam cientes de que poderia haver perda total do recurso, a operação funcionou muito bem durante dois, três anos, mas infelizmente houve perda”, declarou.
As investigações apontam que não há indícios de que os valores tenham sido efetivamente aplicados. A análise da quebra de sigilo bancário revelou movimentações financeiras atípicas, saques em grande volume, ausência de repasses às vítimas e inexistência de saldo expressivo nas contas vinculadas ao investigado.
Durante a ação, foram apreendidos celulares, computadores, computador, um carro e diversos cartões de diferentes bancos, sem comprovação de origem lícita e incompatíveis com a renda declarada pelo investigado. Foram cumpridos mandados de busca e apreensão também em Natal (RN) e Brasília (DF).
O inquérito policial segue em andamento, com apuração dos crimes de lavagem ou ocultação de bens, direitos ou valores, entre outros crimes relacionados.
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