Megaoperação no Rio: corpos de todos os mortos são liberados pelo IML
Operação contra o Comando Vermelho deixou 117 mortos; entre eles, havia quatro policiais
Os corpos de 117 mortos na operação megaoperação realizada nos complexos do Alemão e da Penha na última terça-feira (28/10), foram liberados, neste domingo (2/10), do Instituto Médico-Legal (IML), no Centro do Rio.
A megaoperação, que tinha como objetivo desarticular a estrutura do Comando Vermelho (CV), foi considerada a mais letal da história. Ao todo 121 pessoas morreram, entre elas, quatro policiais.
A Defensoria Pública do Rio de Janeiro informou que os últimos corpos liberados foram dois homens do Pará e um de Santa Catarina.
Leia também
-
Brasil
Após megaoperação, Claúdio Castro é aplaudido de pé em missa no RJ
-
Brasil
Moraes determina preservação integral de provas da megaoperação no Rio
-
São Paulo
Megaoperação não trouxe sensação de segurança para o RJ, aponta Quaest
-
São Paulo
Quaest: após megaoperação, aprovação de Cláudio Castro sobe 10 pontos
“A Defensoria Pública do Estado do Rio de Janeiro informa que todos os corpos dos suspeitos mortos da megaoperação realizada nos complexos da Penha e do Alemão foram liberados, e a perícia do Instituto Médico-Legal (IML) foi oficialmente encerrada”, disse a defensoria em comunicado.
A nota também informou que a “instituição segue acompanhando o caso e prestando assistência às famílias”, acrescentou.
Megaoperação
- Pelo menos 121 pessoas foram mortas durante a megaoperação contra o Comando Vermelho deflagrada na manhã dessa terça-feira (28/10) no Rio de Janeiro.
- Entre os mortos, há quatro policiais – dois civis e dois militares.
- Segundo o governo, o objetivo da operação era de desarticular a estrutura do Comando Vermelho (CV), principal facção do tráfico no estado, e apreender fuzis que a organização criminosa portava.
- A operação é considerada a mais letal da história do Rio. De acordo com o governador, quatro policiais foram mortos por “narcoterroristas durante a
- Operação Contenção” em um dia considerado histórico no enfrentamento ao crime organizado para Polícia Civil do Estado do Rio de Janeiro (PCERJ).
Identificação dos mortos
A coluna da Mirelle Pinheiro, do Metrópoles, obteve com exclusividade a identidade de 115 dos 117 mortos durante a megaoperação.
Dos mortos, 59 tinham mandados de prisão pendentes e pelo menos 97 apresentavam extenso histórico criminal. Segundo a Polícia Civil, 17 não ostentam histórico criminal, mas 12 desses apresentam indícios de participação no tráfico em suas redes sociais.
What's Your Reaction?