Moraes autoriza acareações entre Braga Netto e Mauro Cid; e de Anderson Torres com o general Freire Gomes
O ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), autorizou duas acareações para a próxima terça-feira 24, no âmbito do inquérito que apura tentativa de golpe de Estado após as eleições de 2022. As audiências ocorrerão na sede do STF, em Brasília, e reunirão ex-integrantes do governo Jair Bolsonaro para esclarecimento de contradições em […]


O ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), autorizou duas acareações para a próxima terça-feira 24, no âmbito do inquérito que apura tentativa de golpe de Estado após as eleições de 2022. As audiências ocorrerão na sede do STF, em Brasília, e reunirão ex-integrantes do governo Jair Bolsonaro para esclarecimento de contradições em depoimentos.
A primeira acareação está marcada para às 10h e colocará frente a frente o general Walter Souza Braga Netto, ex-ministro da Casa Civil e da Defesa, e o tenente-coronel Mauro Cid, ex-ajudante de ordens do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) e delator nas investigações. A solicitação partiu da defesa de Braga Netto e foi autorizada por Moraes.
Atualmente preso em uma unidade militar no Rio de Janeiro, Braga Netto deverá comparecer pessoalmente à audiência no STF. Para isso, será colocado em monitoramento por tornozeleira eletrônica e viajará à capital federal na segunda-feira 23. Segundo a decisão, ele poderá se comunicar apenas com seu advogado e deverá retornar à prisão logo após a acareação.
A segunda audiência ocorrerá às 11h do mesmo dia e envolverá Anderson Torres, ex-ministro da Justiça, e o general Marco Antônio Freire Gomes, ex-comandante do Exército. A acareação também foi autorizada por Moraes a partir de pedido da defesa de Torres.
Na mesma decisão, o ministro permitiu que a defesa de Anderson Torres anexe aos autos do processo a perícia da chamada “minuta golpista”, documento encontrado durante buscas no âmbito das investigações. A perícia será incorporada ao inquérito que investiga a tentativa de subversão institucional após o resultado das eleições presidenciais de 2022.
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