Moraes errado: Abin Paralela monitorou homônimo de ministro do STF
O ministro Alexandre de Moraes, do STF, retirou o sigilo de investigação da Polícia Federal sobre a Abin Paralela

Investigação da Polícia Federal (PF) sobre as “ações clandestinas” da Agência Brasileira de Inteligência (Abin), no caso que ficou conhecido como “Abin Paralela”, indicam que um homônico do ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), foi monitorado.
A investigação da Polícia Federal indentificou que foram realizadas três pesquisas a um homônimo do ministro em maio de 2019. Os investigadores, entretanto, entenderam que a pesquisa foi feita de maneira errônea.
“O Agente de Inteligência THIAGO GOMES QUINALIA realizou diversas pesquisas no sistema First Mile, dentre elas o homônimo do Exmo. Ministro Relator”, informa a Polícia Federal no relatório remetido ao STF.
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Nesta quarta-feira (18/6), o ministro Alexandre de Moraes retirou o sigilo dos autos da investigação. Segundo a Corte, a decisão foi tomada após a constatação de vazamentos seletivos de trechos do relatório policial.
A investigação da PF gira em torno da utilização da Abin para o monitoramento de opositores e adversários políticos do ex-presidente entre 2019 e 2021, sob a gestão do então diretor do órgão, Alexandre Ramagem.
Segundo a PF, a espionagem paralela seria feita por meio do software de inteligência israelense First Mile, adquirido durante o governo de Michel Temer (MDB). A ferramenta permite rastrear a localização de pessoas a partir de informações fornecidas por torres de telecomunicações.
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