“Não tem porque me condenar”, diz Bolsonaro no STF

O primeiro a prestar esclarecimentos no STF, nesta segunda, foi o ex-ajudante de ordens de Jair Bolsonaro, tenente-coronel Mauro Cid

Jun 9, 2025 - 19:00
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“Não tem porque me condenar”, diz Bolsonaro no STF

A Primeira Turma do Supremo Tribunal Federal (STF) começou a interrogar, na tarde desta segunda-feira (9/6), os réus do núcleo 1 por participação na suposta trama golpista para manter Jair Bolsonaro (PL) no poder após as eleições de 2022. Durante o intervalo da sessão, Bolsonaro afirmou a jornalistas que não existe nenhuma preparação para uma possível condenação, pois, na visão dele, não há motivo para ser condenado.

“Eu não tenho preparação para nada, não tem porque me condenar. Estou com a consciência tranquila. Quando falaram o tempo todo, “assinar o decreto…”. Não é assinar decreto, pessoal. Assinar um decreto de (estado de) defesa ou de sítio, o primeiro passo é convocar os conselhos da República e de Defesa. Não foi feito”, disse Bolsonaro.

Bolsonaro ainda afirmou que não tem problemas com Mauro Cid. O tenente-coronel, delator da suposta trama golpista para anular as eleições presidenciais de 2022, foi o primeiro a ser ouvido nesta segunda. 12 imagensBolsonaro durante interrogatório trama golpistaBolsonaro no interrogatório da trama golpistaBolsonaro em interrogatório trama golpistaBolsonaro durante interrogatório da trama golpistaJair BolsonaroFechar modal.1 de 12

Interrogatório da trama golpistaVinicius Schmidt/ Metrópoles2 de 12

Bolsonaro durante interrogatório trama golpistaVinicius Schmidt/ Metrópoles3 de 12

Bolsonaro no interrogatório da trama golpistaVinicius Schmidt/ Metrópoles4 de 12

Bolsonaro em interrogatório trama golpistaVinicius Schmidt/ Metrópoles5 de 12

Bolsonaro durante interrogatório da trama golpistaVinicius Schmidt/ Metrópoles6 de 12

Jair BolsonaroKEBEC NOGUEIRA/METRÓPOLES @kebecfotografo7 de 12

Mauro Cid durante interrogatório da trama golpistaKEBEC NOGUEIRA/METRÓPOLES @kebecfotografo8 de 12

Ministro do STF Alexandre de MoraesKEBEC NOGUEIRA/METRÓPOLES @kebecfotografo9 de 12

Interrogatório da trama golpista KEBEC NOGUEIRA/METRÓPOLES @kebecfotografo10 de 12

Bolsonaro no interrogatório da trama golpista KEBEC NOGUEIRA/METRÓPOLES @kebecfotografo11 de 12

Mauro Cid Reprodução/TV Justiça12 de 12

Bolsonaro e Mauro Cid se cumprimentam durante interrogatório da trama golpistaTon Molina/STF

Primeiro dia de interrogatório

O interrogatório começou com as perguntas do ministro Alexandre de Moraes, relator do caso, seguidas por breves questionamentos do ministro Luiz Fux. Na sequência, o procurador-geral da República, Paulo Gonet, interrogou Cid, em sessão mediada pelo ministro Moraes. Os advogados das outras partes também questionaram o tenente-coronel.

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Gonet questionou Cid sobre qual era a expectativa do ex-presidente Jair Bolsonaro e aliados acerca de uma possível fraude nas eleições presidenciais de 2022. O tenente-coronel respondeu que a expectativa era “grande”.

“Grande expectativa era encontrar fraude nas urnas. A gente sempre viu uma busca por encontrar fraude na urna. Com fraude na urna, você poderia convencer os militares dizendo que a eleição foi fraudada, alguma coisa, e aí talvez a situação mudasse, então o grande mote ali do que eu, da minha visão ali, que tem a ver com isso, foi que iria se encontrar uma fraude nas ruas”, disse Cid.

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