Navio-plataforma da Petrobras começa operações na Bacia de Santos
Segundo a Petrobras, a plataforma tem capacidade de produção de 180 mil barris de óleo por dia. Ela vai operar no campo de Mero

A Petrobras informou neste sábado (24/5) que o navio-plataforma Alexandre de Gusmão começou suas operações no campo de Mero, bloco de Libra, na Bacia de Santos.
Saiba mais
- A plataforma, que é do tipo FPSO (unidade flutuante de produção, armazenamento e transferência), tem capacidade de produção de 180 mil barris de óleo por dia, além de comprimir e reinjetar 12 milhões de metros cúbicos de gás diários.
- Com a chegada do navio-plataforma, a capacidade de produção instalada do campo de Mero chegará a 770 mil barris diários, o que representa um aumento de 31%.
- Mero está localizado a cerca de 180 quilômetros da costa do estado do Rio de Janeiro, a uma profundidade de 2,1 mil metros.
O que diz a Petrobras
O Alexandre de Gusmão é a quinta plataforma no campo de Mero. As demais são as unidades Pioneiro de Libra, Guanabara, Sepetiba e Marechal Duque de Caxias.
“Desde 2022, a cada ano iniciamos a operação de um grande sistema de produção no campo de Mero. Isso comprova a capacidade de realização de nossas equipes, bem como a relevância e qualidade deste ativo no cenário mundial”, afirmou a diretora de Exploração e Produção da Petrobras, Sylvia Anjos.
De acordo com informações divulgadas pela Petrobras, a plataforma está equipada para operar o chamado HISEP (High Pressure Separator) – uma tecnologia patenteada pela companhia que permite a separação submarina entre o petróleo extraído e o gás associado rico em CO₂, que pode ser reinjetado diretamente no reservatório.
Ainda segundo a estatal, 12 poços estarão conectados à plataforma, dos quais cinco são produtores de óleo e seis são injetores de água ou gás alternadamente.
Também há um poço conversível, que deve atuar inicialmente como produtor de óleo e, depois, como injetor de gás.
“Com o objetivo de maximizar a produção e reduzir riscos, seus poços estão equipados com recursos para a produção e injeção em intervalos previamente selecionados que podem ser alterados remotamente, pela plataforma, tecnologia conhecida como completação inteligente”, informa a Petrobras.
As operações no campo de Mero são lideradas pelo consórcio operado pela Petrobras, em parceria com Shell, TotalEnergies CNPC, CNOOC e Pré-Sal Petróleo S.A (PPSA).
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