“Nenhum governo vence guerra sozinho”, diz Celina antes de ir ao Rio
Vice-governadora do DF vai ao Rio de Janeiro participar de reunião com Cláudio Castro, nesta quinta-feira (30/10)
Antes de embarcar para o Rio de Janeiro, a vice-governadora do Distrito Federal, Celina Leão (PP), avaliou o cenário de “guerra” no estado. “O enfrentamento ao crime organizado exige união entre os estados. Nenhum governo vence essa guerra sozinho”, afirmou.
Celina representará o DF na reunião de governadores no RJ. O encontro deve ocorrer na quinta-feira (30/10). Objetivo é prestar apoio ao governador do estado, Cláudio Castro (PL), e oferecer ajuda depois da megaoperação policial que deixou mais de 100 mortos e foi a mais letal da história do estado.
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“A presença dos governadores no Rio simboliza solidariedade ao povo fluminense e o compromisso de agir de forma integrada. O governador Ibaneis Rocha colocou à disposição do Rio a inteligência da nossa polícia, reforçando que a segurança pública é uma responsabilidade nacional”, disse.
“Estou indo, por determinação do governador, para participar dessa reunião e me unir ao governador Cláudio Castro e aos demais governadores nessa missão de fortalecer a cooperação e a coragem no combate ao crime”, completou Celina.
Megaoperação
- Pelo menos 132 pessoas foram mortas durante a megaoperação contra o Comando Vermelho deflagrada na manhã dessa terça-feira (28/10), no Rio de Janeiro.
- Segundo o governo, o objetivo da operação era desarticular a estrutura do Comando Vermelho (CV), principal facção do tráfico no estado, e apreender fuzis que a organização criminosa portava.
- A operação é considerada a mais letal da história do Rio, e os números oficiais contam, até o momento, 132 mortos (incluindo quatro policiais) e 81 presos.
- De acordo com o governador, os quatro agentes foram mortos por “narcoterroristas durante a Operação Contenção” em um dia considerado histórico no enfrentamento ao crime organizado para a Polícia Civil do Rio de Janeiro (PCERJ).
Além da vice do DF, devem ir ao Rio o governador de Santa Catarina, Jorginho Mello (PL), o governador de Minas Gerais, Romeu Zema (Novo), Ronaldo Caiado (GO), entre outros ainda não confirmados.
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