Nordeste une forças na COP30 e propõe recaatingamento como eixo da transição ecológica
O Rio Grande do Norte destacou na COP30, o caminho que nasce do sertão para o mundo: o recaatingamento. A proposta, que reúne governadores e pesquisadores do Nordeste, foi discutida no painel “Diálogo Pela Caatinga” com a governadora Fátima Bezerra, que defende que a regeneração da Caatinga é também a regeneração da dignidade do povo […]

O Rio Grande do Norte destacou na COP30, o caminho que nasce do sertão para o mundo: o recaatingamento. A proposta, que reúne governadores e pesquisadores do Nordeste, foi discutida no painel “Diálogo Pela Caatinga” com a governadora Fátima Bezerra, que defende que a regeneração da Caatinga é também a regeneração da dignidade do povo nordestino.
Para a governadora Fátima Bezerra, recaatingar é mais do que recuperar áreas degradadas, é um projeto civilizatório, capaz de transformar o Semiárido em símbolo de abundância, conhecimento e futuro sustentável. “Recaatingar é unir ciência, tradição e justiça social para regenerar a terra e a vida de quem nela vive”, afirmou.
Ela observou que Nordeste, onde se concentra 90% da área de Caatinga, vem se consolidando como laboratório de inovação ecológica e social. O Rio Grande do Norte, por exemplo, foi o primeiro estado do país a regulamentar o Fundo Estadual de Combate à Desertificação, mecanismo que garante recursos e governança para ações de reflorestamento e tecnologias sociais de convivência com o Semiárido.
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