O PODER JUDICIÁRIO, A POLÍTICA E A MÍDIA. – Reflexões Teológicas: com Ricardo Alfredo
O PODER JUDICIÁRIO, A POLÍTICA E A MÍDIA. - (Artigo da Semana) – alfredo.ricardo@hotmail.com


O PODER JUDICIÁRIO, A POLÍTICA E A MÍDIA.
Anos após anos, o poder judiciário vem se transformando numa instância meramente política, com aplicações jurídicas. Mesmo assim, ainda há uma diversidade de pessoas no meio jurídico que não concorda com tais atitudes. No entanto, se mantêm em silêncio devido à perseguição aplicada aos que pensam de forma contrária às atitudes desproporcionais que vêm acontecendo num mundo jurídico.
Nossos legisladores escreveram leis que têm a função de conservar a democracia e o direito individual. Entretanto, os aplicadores das leis deturparam e transformaram o espírito da lei em puro prazer, pessoa para condenar, perseguir, humilhar e prender inimigos pessoais ou políticos. O que vem causando espanto e terror na sociedade, principalmente pela ausência, silêncio e omissão do Senado nas causas nacionais e humanas.
Dentro da aplicação jurídica, vem ocorrendo uma transformação incalculável, visto que há de forma clara uma perseguição a inimigos políticos e isso é sem dúvida uma transformação que traz problemas atuais e futuros dentro da lógica processual. Porquanto, na lógica midiática, o tempo processual é instantâneo, já na lógica Jurídica, a ação deve ser dominada pelo tempo processual próprio e não a bel-prazer pessoal na busca da condenação de desafetos pessoais.
A Constituição Federal é o farol que deve guiar a nação. É dela que parte a ordem doutrinaria da separação dos poderes e a harmonia entre ambos. Porém, em dias de polarização política e de judicialização, é necessário compreender que o poder tem suas limitações, ou deveria ter visto que a base é a constituição e não o desejo pessoal ou o desejo de vingança, que é aplicado descaradamente.
A ação mediática é apaixonada pela ação drástica, sem um estudo real do caso, promovendo apenas a notícia tendenciosa. Por outro lado, a ação judicial deveria ser e utilizar o processo concreto, que é o contraditório e a ampla defesa, os quais necessitam ser acompanhados de provas convincentes. E não apenas a aplicação de penalidades como reprovação social e demanda judicial.
Os meios de comunicação que deveria agirem com imparcialidade, apresentado a verdade dos fatos, vem provando que não há mais imparcialidade ou neutralidade nas questões relacionadas a política nacional, tomando de forma direta e indireta uma posição tentando levar a população a indução das narrativas.
De modo geral, é notório que a tentativa de amenizar os conflitos entre a política, o judiciário e os meios de comunicação não produzem nenhum efeito, se a democracia, de fato e direito, não esteja acima dos desejos pessoais. Visto que há a necessidade da geração do pacto institucional da inclusão social e não de ações que levam a população à miséria e à fome.
É claro que o superpoder, que é o judiciário, vem levando a nação à burocracia empurrada pela meritocracia e o evidente desprezo à população como meros despreparados diante de suas sábias decisões! E este viés aristocrático tem se tornado maior que a própria Constituição Federal, o que é um dos caminhos para a instalação da ditadura, seja ela das armas ou das togas.
Portanto, a judicialização da política, com o apoio dos meios de comunicação, é responsável pela destruição do processo democrático, do devido processo legal, da ampla defesa e da miséria que vem se espalhando silenciosamente pela nação. Por outro lado, a falta do espírito republicano, em todas as partes, demonstra ser uma armadilha à democracia e a instalação de uma ditadura que é um desserviço à verdadeira democracia.
Muita Paz, Luz e Justiça a todos!
Pesquisador e Escritor Ricardo Alfredo
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