Operação mira PMs que fingiram ser da polícia civil para roubar carro
Os militares se apresentaram como agentes da polícia civil em uma oficina mecânica para levar a caminhonete

A Polícia Civil de Mato Grosso deflagrou, na manhã desta sexta-feira (13/6), a Operação Purgato para prender três policiais militares suspeitos de se passarem por policiais civis para roubar uma caminhonete em uma oficina mecânica.
O roubo ocorreu em 7 de maio, deste ano, por volta das 22h30. O trio portava arma de fogo e, na mecânica, afirmou que o veículo estaria sendo utilizado para transporte de drogas.
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Após o crime, a vítima acionou a polícia e, tempo depois, o veículo foi encontrado abandonado a aproximadamente dois quilômetros do local em que foi roubado.
No decorrer da investigação, a Delegacia Especializada de Roubos e Furtos (Derf) de Cáceres identificou os três homens como sendo policiais militares. As investigações apontam que eles estavam em busca de drogas, já que o veículo subtraído teria retornado da Bolívia na manhã do crime.
Operação
Na manhã desta sexta (13), a operação foi deflagrada com o objetivo de cumprir seis ordens judiciais com foco na desarticulação do grupo criminoso que cometeu roubo majorado e usurpação de função pública.
As ordens judiciais, sendo três mandados de prisão e três mandados de busca e apreensão, foram expedidas pela 4ª Vara Criminal de Cáceres, com base em investigações da Derf do município.
Os são cumpridos nas cidades de Cáceres e Várzea Grande. As investigações e o cumprimento das ordens judiciais contam com apoio da Delegacia Regional de Cáceres, da Gerência de Combate ao Crime Organizado (GCCO), da Delegacia Especializada de Repressão ao Crime Organizado (Draco), Corregedoria da Polícia Militar e da equipe das Rondas Ostensivas Táticas Metropolitanas (Rotam).
O delegado responsável pelas investigações, Matheus Prates de Oliveira, destacou que o trabalho investigativo da Polícia Civil tem trazido resultados expressivos no combate aos crimes patrimoniais ocorridos na região de Cáceres, reduzindo, consideravelmente, os índices de criminalidade.
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