Pete Hegseth: nº1 da defesa dos EUA conquistou Trump com polêmicas TV e disse 'não lavar as mãos por 10 anos'; conheça

Saiba quem é o homem mais importante da segurança do governo Trump, que comandou ataques ao Irã. Ele virou queridinho do presidente por comentários na Fox News que causaram repúdio, como de que 'não acredita em germes'. Pentágono diz que bombardeio de Fordow 'obliterou' programa nuclear iraniano O nome de Pete Hegseth voltou a figurar no noticiário após a escalada do conflito no Oriente Médio com a entrada dos Estados Unidos na guerra, ao bombardear o Irã. O Secretário de Defesa do país foi o responsável por detalhar o ataque a complexos nucleares iranianos. Hegseth disse que foram usadas 14 bombas antibunker de 13 toneladas cada no ataque. Hegseth se tornou conhecido por ser comentarista da emissora norte-americana Fox News e ser um apresentador muito popular entre os conservadores. Nas redes sociais, acumula milhares de seguidores. Quando Donald Trump anunciou o nome de Pete Hegseth, logo após sua eleição, em novembro de 2024, o comunicado pegou o Pentágono e autoridades militares de outras partes do mundo de surpresa. A indicação também levantou desconfianças, mas ele teve a nomeação aprovada pelo Senado americano. ✅ Acompanhe em tempo real atualizações do conflito no Oriente Médio O secretário de Defesa dos Estados Unidos, Pete Hegseth, fala em coletiva de imprensa no Pentágono, em Washington, no dia 22 de junho de 2025 sobre o ataque ao Irã Departamento de Defesa dos EUA/Reuters Hegseth é um veterano da Guarda Nacional dos Estados Unidos, tendo atuado no Afeganistão, no Iraque e na Baía de Guantánamo, em Cuba. Em 2012, ingressou na política e concorreu ao Senado pelo estado de Minnesota, mas não foi eleito. Em 2014, passou a participar frequentemente de programas de TV na Fox News. Nos últimos oito anos, lançou quatro livros sobre as forças militares. Ao longo da carreira, fez comentários controversos, incluindo um questionamento sobre a capacidade das mulheres no Exército. 'Germes não são reais' Em 2019, durante sua participação no programa "Fox And Friends", no qual trabalhava como apresentador, ele revelou que não lavava as mãos e disse que não acredita em germes. "Não acho que lavei minhas mãos nos últimos dez anos. Realmente, eu não lavo minhas mãos, nunca. Eu me inoculo. Germes não são algo real; eu não posso vê-los, então eles não são reais. Eu não sou capaz de ficar doente", contou ao vivo. Após repercussão negativa do comentário, o apresentador disse estar exagerando e que sua fala foi uma piada com pessoas que lavam as mãos com muita frequência. "Vivemos numa sociedade onde as pessoas andam por aí com frascos de álcool em gel nos bolsos e higienizam-nos 19 mil vezes por dia como se isso fosse salvar suas vidas". Nomeação questionada Mesmo sendo veterano da Guarda Nacional, Hegseth foi visto por servidores da área como "desqualificado" para o cargo, já que tem pouca ou nenhuma experiência com gestão. Na época de sua nomeação, um alto funcionário do Departamento de Defesa, falando sob condição de anonimato à agência Reuters, disse que Hegseth não estaria qualificado nem para um cargo menos importante na área. Outros dois comandantes militares dos Estados Unidos também classificaram a nomeação de Hegseth como "ridícula" ou "pesadelo" em entrevista à CNN. Ambos também falaram anonimamente. LEIA TAMBÉM Trump 'ainda está interessado' em solução diplomática com Irã, segundo Casa Branca De olho em Ucrânia e Irã, Otan anuncia expansão de gastos em defesa e investimentos em defesa aérea e tanques de guerra ONU pede acesso a instalações nucleares do Irã atingidas pelos EUA e diz esperar 'danos bem significativos' em Fordow Fechar o Estreito de Ormuz seria 'extremamente perigoso', diz chefe da diplomacia da UE Pete Hegseth, como apresentador da Fox News, entrevista Donald Trump na Casa Branca em abril de 2017 Kevin Lamarque/Reuters Críticas à Otan Hegseth é conhecido pelas críticas aos aliados da Otan. Assim como Trump, ele acredita que os demais países que integram a aliança não estão gastando o suficiente em defesa. O comentarista chamou os aliados da Otan de “nações hipócritas e impotentes que nos pedem para honrar arranjos de defesa ultrapassados ​​e unilaterais que eles não cumprem mais”, em um livro que foi publicado no início deste ano. Em uma entrevista a um podcast uma semana antes de sua nomeação, Hegseth fez comentários sobre a guerra na Ucrânia. "Se a Ucrânia puder se defender... ótimo, mas não quero que a intervenção americana avance profundamente na Europa e faça (Putin) sentir que está tão acuado", disse. Imagem de satélite de 22 de junho mostra buracos e crateras na encosta do complexo subterrâneo de Fordow, após ataque dos EUA, perto de Qom. MAXAR TECHNOLOGIES/via REUTERS Limpa nas Forças Armada dos EUA No último livro que publicou, Hegseth afirmou que as Forças Armadas dos Estados Unidos possuem generais defensores da agenda "woke", com políticas muito progressistas. Para ele, isso tem prejudicado a Defesa do país, com militares fracos e "afeminados". O comentarista também zombou

Jun 23, 2025 - 12:30
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Pete Hegseth: nº1 da defesa dos EUA conquistou Trump com polêmicas TV e disse 'não lavar as mãos por 10 anos'; conheça

Saiba quem é o homem mais importante da segurança do governo Trump, que comandou ataques ao Irã. Ele virou queridinho do presidente por comentários na Fox News que causaram repúdio, como de que 'não acredita em germes'. Pentágono diz que bombardeio de Fordow 'obliterou' programa nuclear iraniano O nome de Pete Hegseth voltou a figurar no noticiário após a escalada do conflito no Oriente Médio com a entrada dos Estados Unidos na guerra, ao bombardear o Irã. O Secretário de Defesa do país foi o responsável por detalhar o ataque a complexos nucleares iranianos. Hegseth disse que foram usadas 14 bombas antibunker de 13 toneladas cada no ataque. Hegseth se tornou conhecido por ser comentarista da emissora norte-americana Fox News e ser um apresentador muito popular entre os conservadores. Nas redes sociais, acumula milhares de seguidores. Quando Donald Trump anunciou o nome de Pete Hegseth, logo após sua eleição, em novembro de 2024, o comunicado pegou o Pentágono e autoridades militares de outras partes do mundo de surpresa. A indicação também levantou desconfianças, mas ele teve a nomeação aprovada pelo Senado americano. ✅ Acompanhe em tempo real atualizações do conflito no Oriente Médio O secretário de Defesa dos Estados Unidos, Pete Hegseth, fala em coletiva de imprensa no Pentágono, em Washington, no dia 22 de junho de 2025 sobre o ataque ao Irã Departamento de Defesa dos EUA/Reuters Hegseth é um veterano da Guarda Nacional dos Estados Unidos, tendo atuado no Afeganistão, no Iraque e na Baía de Guantánamo, em Cuba. Em 2012, ingressou na política e concorreu ao Senado pelo estado de Minnesota, mas não foi eleito. Em 2014, passou a participar frequentemente de programas de TV na Fox News. Nos últimos oito anos, lançou quatro livros sobre as forças militares. Ao longo da carreira, fez comentários controversos, incluindo um questionamento sobre a capacidade das mulheres no Exército. 'Germes não são reais' Em 2019, durante sua participação no programa "Fox And Friends", no qual trabalhava como apresentador, ele revelou que não lavava as mãos e disse que não acredita em germes. "Não acho que lavei minhas mãos nos últimos dez anos. Realmente, eu não lavo minhas mãos, nunca. Eu me inoculo. Germes não são algo real; eu não posso vê-los, então eles não são reais. Eu não sou capaz de ficar doente", contou ao vivo. Após repercussão negativa do comentário, o apresentador disse estar exagerando e que sua fala foi uma piada com pessoas que lavam as mãos com muita frequência. "Vivemos numa sociedade onde as pessoas andam por aí com frascos de álcool em gel nos bolsos e higienizam-nos 19 mil vezes por dia como se isso fosse salvar suas vidas". Nomeação questionada Mesmo sendo veterano da Guarda Nacional, Hegseth foi visto por servidores da área como "desqualificado" para o cargo, já que tem pouca ou nenhuma experiência com gestão. Na época de sua nomeação, um alto funcionário do Departamento de Defesa, falando sob condição de anonimato à agência Reuters, disse que Hegseth não estaria qualificado nem para um cargo menos importante na área. Outros dois comandantes militares dos Estados Unidos também classificaram a nomeação de Hegseth como "ridícula" ou "pesadelo" em entrevista à CNN. Ambos também falaram anonimamente. LEIA TAMBÉM Trump 'ainda está interessado' em solução diplomática com Irã, segundo Casa Branca De olho em Ucrânia e Irã, Otan anuncia expansão de gastos em defesa e investimentos em defesa aérea e tanques de guerra ONU pede acesso a instalações nucleares do Irã atingidas pelos EUA e diz esperar 'danos bem significativos' em Fordow Fechar o Estreito de Ormuz seria 'extremamente perigoso', diz chefe da diplomacia da UE Pete Hegseth, como apresentador da Fox News, entrevista Donald Trump na Casa Branca em abril de 2017 Kevin Lamarque/Reuters Críticas à Otan Hegseth é conhecido pelas críticas aos aliados da Otan. Assim como Trump, ele acredita que os demais países que integram a aliança não estão gastando o suficiente em defesa. O comentarista chamou os aliados da Otan de “nações hipócritas e impotentes que nos pedem para honrar arranjos de defesa ultrapassados ​​e unilaterais que eles não cumprem mais”, em um livro que foi publicado no início deste ano. Em uma entrevista a um podcast uma semana antes de sua nomeação, Hegseth fez comentários sobre a guerra na Ucrânia. "Se a Ucrânia puder se defender... ótimo, mas não quero que a intervenção americana avance profundamente na Europa e faça (Putin) sentir que está tão acuado", disse. Imagem de satélite de 22 de junho mostra buracos e crateras na encosta do complexo subterrâneo de Fordow, após ataque dos EUA, perto de Qom. MAXAR TECHNOLOGIES/via REUTERS Limpa nas Forças Armada dos EUA No último livro que publicou, Hegseth afirmou que as Forças Armadas dos Estados Unidos possuem generais defensores da agenda "woke", com políticas muito progressistas. Para ele, isso tem prejudicado a Defesa do país, com militares fracos e "afeminados". O comentarista também zombou de militares transgenêros e disse que, ao promover diversidade e inclusão, as Forças dos Estados Unidos estão afastando recrutas. Para Hegseth é necessária uma "limpa" no Pentágono. “Os filhos e filhas brancos da América estão se afastando, e quem pode culpá-los”, escreveu. Em seus livros, Hegseth desqualifica políticas, leis e tratados que limitam a atuação dos combatentes em guerras. Os questionamentos dele vão desde regras restritivas até as Convenções de Genebra. Para ele, esses tratados estão ultrapassados e não são respeitados por inimigos. Hegseth também defende que o Departamento de Defesa volte a se chamar Departamento de Guerra. A nomenclatura foi abandonada na década de 1940, após o fim da Segunda Guerra Mundial.

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