Procurador-geral da Argentina pede para dobrar pena de Cristina Kirchner

Ex-presidente argentina foi condenada em duas instâncias a seis anos de prisão. Ela é acusada de 'administração fraudulenta' na concessão de obras rodoviárias. Justiça argentina confirma condenação de ex-presidente Cristina Kirchner O procurador-geral da Argentina pediu nesta quinta-feira (15) à Suprema Corte que aumente de 6 para 12 anos de prisão a pena da ex-presidente Cristina Kirchner, condenada por crimes de corrupção. A peronista foi condenada em primeira e segunda instâncias — em 2022 e 2024, respectivamente — a seis anos de prisão e inabilitação política perpétua, por "administração fraudulenta" na concessão de obras rodoviárias durante seus mandatos (2007-2015). Em 31 de março, Cristina apelou da condenação perante o máximo tribunal do país, que, antes de analisar o expediente, solicitou o parecer do procurador-geral, Eduardo Casal. Em um documento de 13 páginas, ao qual a AFP teve acesso, Casal pede que Cristina também seja condenada por associação criminosa, e que sua pena seja dobrada. Os juízes da Suprema Corte estão agora prontos para analisar o caso, sem prazo para emitir uma decisão. Caso o recurso de Cristina seja negado, ela pode solicitar prisão domiciliar, devido à sua idade. A possibilidade de o tribunal anunciar o veredito nos próximos meses, embora improvável, gera expectativa devido à inabilitação de Cristina. Neste ano, a Argentina realizará eleições de meio de mandato para renovar o Parlamento. Cristina Kirchner dá entrevista após votar em 22 de outubro de 2023 Horacio Cordoba/Reuters

May 15, 2025 - 18:30
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Procurador-geral da Argentina pede para dobrar pena de Cristina Kirchner

Ex-presidente argentina foi condenada em duas instâncias a seis anos de prisão. Ela é acusada de 'administração fraudulenta' na concessão de obras rodoviárias. Justiça argentina confirma condenação de ex-presidente Cristina Kirchner O procurador-geral da Argentina pediu nesta quinta-feira (15) à Suprema Corte que aumente de 6 para 12 anos de prisão a pena da ex-presidente Cristina Kirchner, condenada por crimes de corrupção. A peronista foi condenada em primeira e segunda instâncias — em 2022 e 2024, respectivamente — a seis anos de prisão e inabilitação política perpétua, por "administração fraudulenta" na concessão de obras rodoviárias durante seus mandatos (2007-2015). Em 31 de março, Cristina apelou da condenação perante o máximo tribunal do país, que, antes de analisar o expediente, solicitou o parecer do procurador-geral, Eduardo Casal. Em um documento de 13 páginas, ao qual a AFP teve acesso, Casal pede que Cristina também seja condenada por associação criminosa, e que sua pena seja dobrada. Os juízes da Suprema Corte estão agora prontos para analisar o caso, sem prazo para emitir uma decisão. Caso o recurso de Cristina seja negado, ela pode solicitar prisão domiciliar, devido à sua idade. A possibilidade de o tribunal anunciar o veredito nos próximos meses, embora improvável, gera expectativa devido à inabilitação de Cristina. Neste ano, a Argentina realizará eleições de meio de mandato para renovar o Parlamento. Cristina Kirchner dá entrevista após votar em 22 de outubro de 2023 Horacio Cordoba/Reuters

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