Putin está brincando com fogo, diz Trump
Ameaça do presidente dos EUA, que já chamou o homólogo russo de 'louco', ocorre após bombardeios massivos da Rússia na Ucrânia no final de semana. Donald Trump e Vladimir Putin AP Photo O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, afirmou nesta terça-feira (27) que o presidente russo, Vladimir Putin, está "brincando com fogo". “O que Vladimir Putin não entende é que, se não fosse por mim, muitas coisas realmente ruins já teriam acontecido com a Rússia — e quero dizer REALMENTE RUINS. Ele está brincando com fogo!”, disse Trump em publicação em sua rede social Truth Social. ✅ Clique aqui para seguir o canal de notícias internacionais do g1 no WhatsApp A ameaça de Trump vem após bombardeios massivos russos contra a Ucrânia que bateram recordes nos últimos dias. Na madrugada de domingo (25), 367 drones e mísseis foram lançados contra território ucraniano —o maior ataque aéreo dos mais de três anos da guerra—, e o maior bombardeio de drones do conflito, com 355 deles, ocorreu na madrugada de segunda-feira. Trump já havia chamado Putin de "louco" no final de semana, após o ataque de domingo. O presidente americano afirmou conhecer o líder russo, mas que "algo aconteceu" com ele. Em abril, o Trump disse "Vladimir, PARE!" após ataque aéreo a Kiev, capital ucraniana, o que marcou a primeira manifestação mais ríspida contra Putin desde que o republicano reassumiu a Casa Branca, em janeiro. A fala desta terça-feira é mais uma demonstração de desalinhamento entre o que Trump deseja para a guerra na Ucrânia e as ações da Rússia. Ao assumir o governo, o presidente americano prometeu finalizar o conflito "em 24 horas", porém as tratativas com ambos os países demonstraram ser mais difíceis do que o esperado. A Rússia nesta terça-feira acusou a Ucrânia de tentar frustrar que a Europa "participa indiretamente" do conflito. Um dia antes, aliados europeus da Ucrânia autorizaram o país a utilizarem mísseis de longo alcance fornecidos por eles para atingir alvos dentro do território russo, anunciou o chanceler alemão, Friedrich Merz. EUA e Reino Unido já haviam autorizado, no final de 2024, o uso limitado desses armamentos. Rússia acusa Ucrânia de tentar frustrar negociações de paz Bombeiros tentam apagar um incêndio após um ataque russo na região de Kiev em 25 de maio de 2025 Serviço de Emergência da Ucrânia/AP Também nesta terça-feira, a Rússia acusou a Ucrânia de tentar frustrar as negociações de paz no conflito e afirmou que a Europa "participa indiretamente" da guerra. Para justificar as alegações, os russos disseram que os ucranianos intensificaram bombardeios no território russo, chamando-os de "provocativos", e que os ataques aéreos contra a Ucrânia seriam uma "resposta". O porta-voz do Kremlin, Dmitry Peskov, afirmou que os ataques ucranianos contrastam com o desejo pela paz e não contribuem para as negociações. Peskov disse ainda que a Europa "participa indiretamente" do conflito com o fornecimento de armas a Kiev, segundo a agência estatal RIA Novosti. "Vemos que a Europa participa de forma indireta, com o fornecimento contínuo de armamentos — os mais diversos sistemas de armas e munições — e isso constitui uma participação indireta na guerra contra a Rússia", disse Peskov a jornalistas.


Ameaça do presidente dos EUA, que já chamou o homólogo russo de 'louco', ocorre após bombardeios massivos da Rússia na Ucrânia no final de semana. Donald Trump e Vladimir Putin AP Photo O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, afirmou nesta terça-feira (27) que o presidente russo, Vladimir Putin, está "brincando com fogo". “O que Vladimir Putin não entende é que, se não fosse por mim, muitas coisas realmente ruins já teriam acontecido com a Rússia — e quero dizer REALMENTE RUINS. Ele está brincando com fogo!”, disse Trump em publicação em sua rede social Truth Social. ✅ Clique aqui para seguir o canal de notícias internacionais do g1 no WhatsApp A ameaça de Trump vem após bombardeios massivos russos contra a Ucrânia que bateram recordes nos últimos dias. Na madrugada de domingo (25), 367 drones e mísseis foram lançados contra território ucraniano —o maior ataque aéreo dos mais de três anos da guerra—, e o maior bombardeio de drones do conflito, com 355 deles, ocorreu na madrugada de segunda-feira. Trump já havia chamado Putin de "louco" no final de semana, após o ataque de domingo. O presidente americano afirmou conhecer o líder russo, mas que "algo aconteceu" com ele. Em abril, o Trump disse "Vladimir, PARE!" após ataque aéreo a Kiev, capital ucraniana, o que marcou a primeira manifestação mais ríspida contra Putin desde que o republicano reassumiu a Casa Branca, em janeiro. A fala desta terça-feira é mais uma demonstração de desalinhamento entre o que Trump deseja para a guerra na Ucrânia e as ações da Rússia. Ao assumir o governo, o presidente americano prometeu finalizar o conflito "em 24 horas", porém as tratativas com ambos os países demonstraram ser mais difíceis do que o esperado. A Rússia nesta terça-feira acusou a Ucrânia de tentar frustrar que a Europa "participa indiretamente" do conflito. Um dia antes, aliados europeus da Ucrânia autorizaram o país a utilizarem mísseis de longo alcance fornecidos por eles para atingir alvos dentro do território russo, anunciou o chanceler alemão, Friedrich Merz. EUA e Reino Unido já haviam autorizado, no final de 2024, o uso limitado desses armamentos. Rússia acusa Ucrânia de tentar frustrar negociações de paz Bombeiros tentam apagar um incêndio após um ataque russo na região de Kiev em 25 de maio de 2025 Serviço de Emergência da Ucrânia/AP Também nesta terça-feira, a Rússia acusou a Ucrânia de tentar frustrar as negociações de paz no conflito e afirmou que a Europa "participa indiretamente" da guerra. Para justificar as alegações, os russos disseram que os ucranianos intensificaram bombardeios no território russo, chamando-os de "provocativos", e que os ataques aéreos contra a Ucrânia seriam uma "resposta". O porta-voz do Kremlin, Dmitry Peskov, afirmou que os ataques ucranianos contrastam com o desejo pela paz e não contribuem para as negociações. Peskov disse ainda que a Europa "participa indiretamente" do conflito com o fornecimento de armas a Kiev, segundo a agência estatal RIA Novosti. "Vemos que a Europa participa de forma indireta, com o fornecimento contínuo de armamentos — os mais diversos sistemas de armas e munições — e isso constitui uma participação indireta na guerra contra a Rússia", disse Peskov a jornalistas.
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