Quem são os feridos em tiroteio de megaoperação da Polícia Civil no RJ
Operação aconteceu no Complexo de Israel e houve intenso tiroteio. Avenidas Brasil e Linha Vermelha foram fechadas por segurança

A megaoperação da Polícia Civil do Rio de Janeiro (PCERJ) em comunidade do Complexo de Israel deixou duas pessoas feridas na manhã desta terça-feira (10/6). A Avenida Brasil e a Linha Vermelha foram fechadas, na altura de Vigário Geral, por questões de segurança, o que provocou pânico para motoristas e passageiros que passavam pelo local do tiroteio.
Mesmo com a interrupção do tráfego, dois homens, que estavam em ônibus diferentes, foram baleados. Um passageiro de um ônibus que trafegava pela Avenida Brasil foi atingido enquanto estava sentado em um dos bancos. Identificado como Manoel Américo da Silva, 60 anos, deu entrada no Hospital Geral de Nova Iguaçu (HGNI).
Em nota, a unidade afirma que o atendimento foi “perfuração por arma de fogo no dorso”. O passageiro foi submetido a procedimentos de urgência e é assistido pela equipe de cirurgia geral. O estado de saúde é estável.
Em outro ponto, na Linha Vermelha, um motorista de ônibus de uma linha que fazia o trajeto Central x Cabuçu também foi baleado. Ele parece ter sido atingido no braço direito. Imagens que já circulam nas redes sociais, o profissional aparece deitado no chão, ao lado do coletivo e de um outro veículo. Um motociclista presta ajuda, e outra pessoa também o auxilia.
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No momento, a Avenida Brasil e a Linha Vermelha estão liberadas ao tráfego nos dois sentidos. Mas é preciso ter atenção, uma vez que a polícia pode realizar novos bloqueios.
Operação contra o TCP
Segundo a polícia, a ação desta terça é resultado de 7 meses de investigações, que culminaram na identificação de 44 traficantes sem mandados anteriores, permitindo à Civil solicitar ordens judiciais com base em novas provas. Esse bando é chefiado por Álvaro Malaquias Santa Rosa, o “Peixão”, um dos traficantes mais procurados do Rio.
De acordo com a polícia, o TCP impõe seu domínio com o uso de barricadas, drones para monitoramento das forças de segurança, toque de recolher e monopólio de serviços públicos, além de promover intolerância religiosa.
A polícia descobriu um grupo que organizava “protestos” com a queima de ônibus para obstruir o trabalho policial. Outro núcleo se especializou no abate de aeronaves policiais, composto por criminosos com armamento pesado e treinamento específico.
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