Rato à solta em voo transatlântico assusta passageiros; entenda o caso
Rato foi flagrado circulando pela cabine de Airbus que seguia de Amsterdã para o Caribe; aeronave passou por limpeza e inspeção após o pouso
Um voo da companhia aérea KLM com cerca de 250 passageiros precisou ser interrompido após a presença de um rato a bordo da aeronave, episódio que acabou deixando os viajantes retidos durante a noite.
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O incidente ocorreu na última quarta-feira (10/12), em um Airbus A330 que seguia de Amsterdã, na Holanda, com destino a Aruba, no Caribe, e posterior conexão para a ilha de Bonaire.
Rato
Imagens que circularam nas redes sociais mostram o animal circulando pela cabine, enquanto passageiros demonstram surpresa e apreensão com a situação.
Segundo relatos divulgados pela imprensa internacional, o roedor foi percebido quando o avião já sobrevoava o oceano, o que impossibilitou um retorno imediato ao aeroporto de origem para resolver a situação.
Diante do ocorrido, o piloto optou por manter o trajeto até Aruba. Ao pousar, a aeronave foi retirada de operação para passar por uma limpeza completa e por inspeções de segurança.
De acordo com um porta-voz da KLM, os passageiros permaneceram calmos durante o voo e a tripulação monitorou o animal, que não chegou a se aproximar das áreas de alimentação.
Avião da KLM
Como medida de assistência, a companhia aérea ofereceu hospedagem para os passageiros afetados e trabalhou para reorganizar os voos de conexão. Ainda não há informações sobre como o animal conseguiu entrar na aeronave.
“É muito lamentável para os passageiros que tiveram de vivenciar essa situação”, disse um representante da KLM ao veículo holandês RTL News.
Embora incomum, a situação não é inédita. Casos semelhantes já foram registrados em outras companhias aéreas, incluindo um episódio ocorrido em 2024, quando passageiros relataram a presença de um rato em um voo doméstico nos Estados Unidos.
Potenciais riscos
Além dos riscos sanitários, especialistas alertam que roedores podem causar danos a cabos e sistemas elétricos da aeronave, o que representa um potencial risco à segurança do voo. Do ponto de vista da saúde, a presença do animal pode gerar preocupações, ainda que, na maioria dos casos, os riscos sejam considerados baixos e controláveis quando a companhia aérea segue os protocolos adequados.
Incomum, a presença de ratos em voos pode causar problemas graves e até ameaçar a segurança do voo
Ratos podem atuar como vetores de bactérias, vírus e parasitas e, em um ambiente fechado como a cabine de um avião, isso levanta alertas relacionados à higiene, especialmente se o animal circular por áreas comuns. O risco de contaminação indireta aumenta caso haja contato com carrinhos de serviço, bandejas ou compartimentos de alimentos — cenário que, segundo a companhia, não ocorreu. A exposição a pelos, urina seca ou partículas no ar também pode provocar reações alérgicas ou irritações respiratórias em pessoas mais sensíveis.
Além disso, os roedores causam medo, ansiedade e pânico entre os viajantes
Além dos aspectos sanitários, o impacto emocional sobre os passageiros também é levado em consideração. Situações inesperadas como essa podem causar ansiedade, pânico ou intenso desconforto, sobretudo em voos de longa duração.
Por esse motivo, autoridades de aviação e companhias aéreas tratam ocorrências desse tipo com rigor. A retirada da aeronave de serviço para limpeza e inspeção, como no caso do voo da KLM, é uma medida padrão adotada para eliminar qualquer risco residual à saúde e à segurança.
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