Senado gasta R$ 1,5 milhão em scanners para detectar explosivos
Scanners comprados pelo Senado servirão para a vistoria de bagagens e terão capacidade de penetrar até 30 mm de aço

O Senado vai gastar R$ 1,5 milhão na compra de 10 scanners destinados à detecção de explosivos, armas de fogo e armas brancas. Os equipamentos, orçados em R$ 158 mil cada, serão usados na vistoria de bagagens e volumes. Das 10 unidades previstas, seis substituirão os aparelhos atualmente em funcionamento, e quatro serão utilizadas na ampliação do esquema de segurança do Senado.
Os novos aparelhos de raio-x terão capacidade de penetrar até 30 mm de aço e de detectar um fio de cobre com diâmetro de 0,127 mm. De acordo com a Coordenação de Processamento Externo de Licitações do Senado, a aquisição é necessária para atender à demanda de “ampliação da capacidade operacional” da Secretaria de Polícia nos principais acessos aos edifícios do complexo arquitetônico, em razão da implantação de um novo sistema de controle de pessoas.
Entre as especificações, o edital de licitação estabelece que os equipamentos devem ser usados para “inspeção de volumes por raio-x, para a detecção de explosivos e estupefacientes com base na análise do número atômico, para a detecção de armas brancas e de fogo, com alarme de alta densidade, com transportador contínuo, com capacidade de carga de pelo menos 100 kg, com dimensão da abertura do túnel de 60×40 a 65×45 cm e com zoom de, no mínimo, 16 vezes”.
Os scanners devem possuir sistemas de processamento com projeção em dois monitores distintos e “capacidade de apresentação de imagem em preto e branco com diferenciação de material por tonalidade de cinza, gama variável, material orgânico, material inorgânico e vídeo reverso, permitindo os mais altos níveis de resolução para todos os materiais e densidades”.
Densidade de materiais
Para atingir o objetivo de impedir a entrada de explosivos e armas no Senado, os equipamentos devem apresentar imagens diferenciadas pela densidade dos materiais encontrados nas bagagens. Os aparelhos de raio-x devem “possuir colorização de imagem por reconhecimento do número atômico médio efetivo, com a diferenciação de materiais orgânicos, inorgânicos e materiais de transição”, além de “capacidade de colorização e visualização por densidade escalável, permitindo a observação de elementos de alta, média e baixa densidade”.
As imagens geradas pelos scanners ficarão armazenadas no banco de dados da segurança do Senado. A entrega dos equipamentos deve ser realizada em até 120 dias após a assinatura do contrato, com garantia de 24 meses para cada unidade.
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