Servidores da Fundase anunciam paralisação de 3 dias e ameaçam entrar em greve no RN

Servidores da Fundação de Atendimento Socioeducativo do Rio Grande do Norte (Fundase) vão realizar uma paralisação de três dias. Os trabalhadores vão cruzar os braços nos dias 13, 14 e 15 de agosto em todas as unidades do Estado. O movimento é articulado pelo Sindicato dos Servidores Públicos da Administração Indireta do RN (Sinai-RN).   […]

Agosto 12, 2025 - 15:30
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Servidores da Fundase anunciam paralisação de 3 dias e ameaçam entrar em greve no RN

Servidores da Fundação de Atendimento Socioeducativo do Rio Grande do Norte (Fundase) vão realizar uma paralisação de três dias. Os trabalhadores vão cruzar os braços nos dias 13, 14 e 15 de agosto em todas as unidades do Estado. O movimento é articulado pelo Sindicato dos Servidores Públicos da Administração Indireta do RN (Sinai-RN).

 

Além da paralisação, nos dias 13 e 14, haverá piquete em frente à sede da Fundase, no Centro Administrativo. No dia 15, a categoria realiza assembleia em frente à Governadoria para decidir sobre possível início de uma greve.

 

A parada foi decidida pela categoria em assembleia geral extraordinária realizada no último dia 5 e é uma resposta ao que os servidores chamam de “abandono estrutural” e à “falta de diálogo por parte do Governo do Estado e da gestão da Fundação”. “O movimento tem caráter de resistência e denúncia e busca chamar a atenção para a necessidade urgente de valorização da socioeducação e de respeito aos direitos dos servidores”, diz o Sinai, em nota.

 

Relatório recente do Ministério Público do RN, com base em inspeções de junho de 2025, confirmou denúncias feitas pelos servidores: instalações deterioradas, infiltrações, mofo, banheiros entupidos, risco de acidentes, alojamentos alagados e ausência de estrutura básica para atendimento aos adolescentes e para o trabalho dos profissionais.

 

Segundo o sindicato, há unidades em prédios improvisados ou inadequados, sem espaços apropriados para atividades educativas ou de lazer. Em alguns casos, servidores dormem em colchões no chão. Também há risco de incêndio devido a fiações expostas e dificuldade de acesso por estradas precárias, como no Case Pitimbu.

 

Além de melhorias estruturais nas unidades, os trabalhadores reivindicam: auxílio-fardamento, auxílio-alimentação, jornada de 6 horas corridas, combate ao assédio moral, criação de escala rotativa e adicional de periculosidade para várias funções.

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