STF condena Bolsonaro a 27 anos: veja a repercussão na imprensa internacional

PLANTÃO: STF forma maioria para condenar Bolsonaro por organização criminosa A Primeira Turma do Supremo Tribunal Federal (STF) condenou, nesta quinta-feira (11), o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) a 27 anos e 3 meses pela trama golpista. ✅ Clique aqui para seguir o canal de notícias internacionais do g1 no WhatsApp Por 4 votos a 1, a Turma decidiu que Bolsonaro é responsável por todos os cinco crimes apontados pela Procuradoria-Geral da República (PGR), ligados aos atos golpistas que buscaram derrubar a democracia e impedir a posse do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, entre o fim de 2022 e o começo de 2023. A condenação de Bolsonaro repercutiu na imprensa internacional. The New York Times: avaliou que a condenação deve intensificar o conflito entre Brasil e Estados Unidos. Reuters: destacou que Bolsonaro é o primeiro ex-presidente condenado por atentado à democracia. The Guardian: disse que ele pode pegar décadas de prisão por liderar a conspiração. Washington Post: afirmou que defesa do ex-presidente vai recorrer. Wall Street Journal: afirmou que a condenação deve inflamar a disputa entre Trump e Lula. Bloomberg: ressaltou que Bolsonaro acusa o STF de perseguição política. The Economist: lembrou fala do ex-presidente feita em 2022 e disse que o julgamento mostrou que "ele estava errado". El País: avaliou que o Brasil deu um passo importante contra a impunidade. BBC: explicou que o plano golpista culminou nos ataques de 8 de janeiro de 2023. Clarín: afirmou que o ex-presidente pode pegar até 40 anos de prisão. Veja a seguir os detalhes da repercussão internacional. The New York Times The New York Times repercute a formação de maioria no STF para condenação de Bolsonaro. Reprodução/ The New York Times O The New York Times disse que Bolsonaro foi condenado "por liderar uma conspiração fracassada para anular as eleições de 2022 em um plano de golpe que incluía dissolver os tribunais, dar poderes às Forças Armadas e assassinar o presidente eleito." Além disso, o jornal avaliou que a condenação deve aumentar as tensões entre Brasil e Estados Unidos. O principal motivo é a sobretaxa de 50% imposta pelos EUA sobre os produtos brasileiros, somada à aplicação da lei Magnitsky contra o ministro Alexandre de Moraes. "A Casa Branca tentou forçar o Brasil a desistir do caso com tarifas elevadas, uma investigação comercial e sanções severas contra o ministro da Suprema Corte que a liderava. Em vez disso, vários juízes brasileiros criticaram as tentativas dos EUA de intervir ao votarem pela condenação", declarou o The New York Times na publicação. Reuters Agência Reuters repercute a formação de maioria no STF para condenação de Bolsonaro. Reprodução/Reuters A agência de notícias Reuters afirmou que Bolsonaro está sendo julgado por planejar um golpe para permanecer no poder após perder a eleição de 2022. "A decisão presumida pela maioria de um painel de cinco ministros do Supremo Tribunal Federal (STF) faz de Bolsonaro o primeiro ex-presidente na história do país a ser condenado por atentado à democracia", diz a reportagem. A agência lembrou que a condenação não foi unânime, já que o ministro Luiz Fux votou pela absolvição do ex-presidente. Para a Reuters, esse voto trouxe alívio entre apoiadores de Bolsonaro e pode abrir caminho para contestações da decisão. Segundo a Reuters, a condenação de Bolsonaro se soma a outros casos envolvendo líderes de extrema direita no mundo, como Marine Le Pen, na França, e Rodrigo Duterte, nas Filipinas. The Guardian The Guardian repercute a formação de maioria no STF para condenação de Bolsonaro. Reprodução/ The Guardian O The Guardian afirmou que o placar alcançado no STF deve fazer com que Bolsonaro enfrente uma sentença de décadas por "liderar a conspiração criminosa" para um golpe. "Ao dar seu voto decisivo, Rocha [Cármen Lúcia] denunciou o que chamou de tentativa de 'semear a semente maligna da antidemocracia' no Brasil, mas comemorou como as instituições do país sobreviveram e estão reagindo", afirma o texto. O jornal britânico também destacou o voto divergente do ministro Luiz Fux, que defendeu a absolvição de Bolsonaro ao alegar não haver provas de que o ex-presidente tivesse participado de um complô para um golpe. The Washington Post The Washignton Post repercute a formação de maioria no STF para condenação de Bolsonaro. Reprodução/The Washington Post O Washington Post disse que parte da socidade brasileira espera que a condenação de Bolsonaro represente um ponto de virada para o Brasil, que sofreu diversas tentativas de golpe ao longo da história. A reportagem diz ainda que Bolsonaro deve enfrentar uma longa pena de prisão, mas que os advogados do ex-presidente já indicaram que devem recorrer da decisão. "Seu advogado afirmou que não havia provas concretas que o ligassem ao complô para reverter a derrota presidencial mais apertada em quatro décadas de democracia no Brasil", diz o texto. Wall Street Journal The Wall Street Jornal repercute a formação de maioria no STF

Sep 11, 2025 - 20:00
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STF condena Bolsonaro a 27 anos: veja a repercussão na imprensa internacional

PLANTÃO: STF forma maioria para condenar Bolsonaro por organização criminosa A Primeira Turma do Supremo Tribunal Federal (STF) condenou, nesta quinta-feira (11), o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) a 27 anos e 3 meses pela trama golpista. ✅ Clique aqui para seguir o canal de notícias internacionais do g1 no WhatsApp Por 4 votos a 1, a Turma decidiu que Bolsonaro é responsável por todos os cinco crimes apontados pela Procuradoria-Geral da República (PGR), ligados aos atos golpistas que buscaram derrubar a democracia e impedir a posse do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, entre o fim de 2022 e o começo de 2023. A condenação de Bolsonaro repercutiu na imprensa internacional. The New York Times: avaliou que a condenação deve intensificar o conflito entre Brasil e Estados Unidos. Reuters: destacou que Bolsonaro é o primeiro ex-presidente condenado por atentado à democracia. The Guardian: disse que ele pode pegar décadas de prisão por liderar a conspiração. Washington Post: afirmou que defesa do ex-presidente vai recorrer. Wall Street Journal: afirmou que a condenação deve inflamar a disputa entre Trump e Lula. Bloomberg: ressaltou que Bolsonaro acusa o STF de perseguição política. The Economist: lembrou fala do ex-presidente feita em 2022 e disse que o julgamento mostrou que "ele estava errado". El País: avaliou que o Brasil deu um passo importante contra a impunidade. BBC: explicou que o plano golpista culminou nos ataques de 8 de janeiro de 2023. Clarín: afirmou que o ex-presidente pode pegar até 40 anos de prisão. Veja a seguir os detalhes da repercussão internacional. The New York Times The New York Times repercute a formação de maioria no STF para condenação de Bolsonaro. Reprodução/ The New York Times O The New York Times disse que Bolsonaro foi condenado "por liderar uma conspiração fracassada para anular as eleições de 2022 em um plano de golpe que incluía dissolver os tribunais, dar poderes às Forças Armadas e assassinar o presidente eleito." Além disso, o jornal avaliou que a condenação deve aumentar as tensões entre Brasil e Estados Unidos. O principal motivo é a sobretaxa de 50% imposta pelos EUA sobre os produtos brasileiros, somada à aplicação da lei Magnitsky contra o ministro Alexandre de Moraes. "A Casa Branca tentou forçar o Brasil a desistir do caso com tarifas elevadas, uma investigação comercial e sanções severas contra o ministro da Suprema Corte que a liderava. Em vez disso, vários juízes brasileiros criticaram as tentativas dos EUA de intervir ao votarem pela condenação", declarou o The New York Times na publicação. Reuters Agência Reuters repercute a formação de maioria no STF para condenação de Bolsonaro. Reprodução/Reuters A agência de notícias Reuters afirmou que Bolsonaro está sendo julgado por planejar um golpe para permanecer no poder após perder a eleição de 2022. "A decisão presumida pela maioria de um painel de cinco ministros do Supremo Tribunal Federal (STF) faz de Bolsonaro o primeiro ex-presidente na história do país a ser condenado por atentado à democracia", diz a reportagem. A agência lembrou que a condenação não foi unânime, já que o ministro Luiz Fux votou pela absolvição do ex-presidente. Para a Reuters, esse voto trouxe alívio entre apoiadores de Bolsonaro e pode abrir caminho para contestações da decisão. Segundo a Reuters, a condenação de Bolsonaro se soma a outros casos envolvendo líderes de extrema direita no mundo, como Marine Le Pen, na França, e Rodrigo Duterte, nas Filipinas. The Guardian The Guardian repercute a formação de maioria no STF para condenação de Bolsonaro. Reprodução/ The Guardian O The Guardian afirmou que o placar alcançado no STF deve fazer com que Bolsonaro enfrente uma sentença de décadas por "liderar a conspiração criminosa" para um golpe. "Ao dar seu voto decisivo, Rocha [Cármen Lúcia] denunciou o que chamou de tentativa de 'semear a semente maligna da antidemocracia' no Brasil, mas comemorou como as instituições do país sobreviveram e estão reagindo", afirma o texto. O jornal britânico também destacou o voto divergente do ministro Luiz Fux, que defendeu a absolvição de Bolsonaro ao alegar não haver provas de que o ex-presidente tivesse participado de um complô para um golpe. The Washington Post The Washignton Post repercute a formação de maioria no STF para condenação de Bolsonaro. Reprodução/The Washington Post O Washington Post disse que parte da socidade brasileira espera que a condenação de Bolsonaro represente um ponto de virada para o Brasil, que sofreu diversas tentativas de golpe ao longo da história. A reportagem diz ainda que Bolsonaro deve enfrentar uma longa pena de prisão, mas que os advogados do ex-presidente já indicaram que devem recorrer da decisão. "Seu advogado afirmou que não havia provas concretas que o ligassem ao complô para reverter a derrota presidencial mais apertada em quatro décadas de democracia no Brasil", diz o texto. Wall Street Journal The Wall Street Jornal repercute a formação de maioria no STF para condenação de Bolsonaro. Reprodução/ The Wall Street Jornal O Wall Street Journal disse que a condenação de Bolsonaro deve inflamar a "disputa" entre o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, e Lula. "Mandar Bolsonaro, de 70 anos, para a prisão seria um desafio aos esforços de Trump para sabotar um caso que eletrizou o maior país da América Latina e colocou o Brasil no centro da guerra comercial do governo americano", diz o jornal. "O julgamento sela a queda dramática de Bolsonaro e seus aliados de direita, que chegaram à vitória em 2018 prometendo impor a lei e a ordem em um país assolado pela corrupção, crime e caos político." A reportagem relembrou que Trump aplicou tarifas de 50% contra o Brasil por causa do que classificou como "caça às bruxas" contra Bolsonaro. O jornal americano diz ainda que o governo brasileiro se prepara para uma reação negativa da Casa Branca. Bloomberg Bloomberg repercute a formação de maioria no STF para condenação de Bolsonaro. Reprodução/ Bloomberg A agência Bloomberg destacou que Bolsonaro se tornou o primeiro ex-presidente brasileiro a ser condenado por uma tentativa de golpe. A reportagem afirma que Bolsonaro vem acusando o STF de perseguição política. "Ao final do julgamento, a defesa de Bolsonaro poderá apresentar embargos de declaração à mesma turma, caso considere que a decisão contém omissões, contradições, ambiguidades ou erros de grafia", diz a reportagem. A Bloomberg também citou um projeto de lei de anistia "que proteja Bolsonaro" que pode entrar na pauta do Congresso Nacional. No entanto, a agência lembra que, apesar de a Câmara ter sinalizado disposição em votar a proposta, o Senado demonstrou pouco apoio. The Economist The Economist repercute a formação de maioria no STF para condenação de Bolsonaro. Reprodução/ The Economist A reportagem do The Economist abre relembrando uma fala de Bolsonaro de 2022, na qual ele afirmou que não seria preso se perdesse as eleições. Segundo o jornal, o julgamento no STF mostrou que "ele estava errado". "Em 11 de setembro, o Supremo Tribunal Federal (STF) votou pela condenação de Bolsonaro por cometer um golpe de Estado. O político de extrema direita deve ser sentenciado em 12 de setembro, juntamente com vários ex-ministros e oficiais militares", afirma. "A condenação é histórica. O Brasil sofreu inúmeros golpes desde sua independência em 1822. O mais recente inaugurou uma ditadura militar que governou de 1964 a 1985 e matou centenas de pessoas." El País El País repercute a formação de maioria no STF para condenação de Bolsonaro. Reprodução/ El País O El País disse que o Brasil deu "um passo importante contra a impunidade" ao condenar o ex-presidente Bolsonaro por tentativa de golpe de Estado. A reportagem também citou a pressão internacional sobre a corte. "Apesar da forte pressão de Donald Trump nos Estados Unidos, o julgamento continuou. O tribunal brasileiro pretende decidir as sentenças nesta sexta-feira", afirma a reportagem. Ainda segundo o jornal, o julgamento é o mais significativo do Brasil nos últimos anos. O El País destacou ainda que o voto decisivo foi dado pela única mulher no STF. BBC BBC repercute a formação de maioria no STF para condenação de Bolsonaro. Reprodução/BBC A BBC explicou que a maioria para condenação foi formada após três dos cinco juízes da Primeira Turma do STF terem considerado Bolsonaro culpado de liderar uma conspiração para mantê-lo no poder após as eleições de 2022. "Embora o plano não tenha conseguido apoio militar suficiente para prosseguir, ele culminou na invasão de prédios do governo pelos apoiadores de Bolsonaro em 8 de janeiro de 2023, concluíram os juízes." A emissora britânica destacou que, até o momento, houve apenas um único voto divergente na Corte sobre a trama golpista. A reportagem cita ainda que Bolsonaro sempre afirmou ser inocente. Clarín Clarín repercute a formação de maioria no STF para condenação de Bolsonaro. Reprodução/Clarín O argentino Clarín afirmou que o STF já tem os votos necessários para condenar Bolsonaro. O jornal também classificou o julgamento como "histórico" e disse que o ex-presidente pode pegar até 40 anos de prisão. "A sentença foi decidida pelo voto de cinco juízes: dois já haviam decidido pela condenação, e um terceiro, Luiz Fux, optou pela absolvição e alertou contra um julgamento 'político' de Bolsonaro." O Clarín afirmou ainda que Bolsonaro está em prisão domiciliar desde agosto e que resolveu não participar das sessões de julgamento por problemas de saúde. VÍDEOS: mais assistidos do g1

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