Trump lança novo ataque contra 'talk shows' e emissoras de TV
O presidente Donald Trump discursa durante a cerimônia de entrega da Medalha de Defesa da Fronteira Mexicana no Salão Oval da Casa Branca em 15 de dezembro de 2025 AP Photo/Alex Brandon O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, lançou um novo ataque contra os "talk shows", um alvo frequente de suas críticas, e contra emissoras de televisão em geral, ameaçando mais uma vez cassar suas licenças. ✅ Siga o canal de notícias internacionais do g1 no WhatsApp Trump usou uma linguagem particularmente hostil para exigir o cancelamento do programa de Stephen Colbert na CBS, em uma mensagem publicada na noite de terça-feira em sua plataforma Truth Social. A emissora "deveria tirá-lo do ar AGORA, é a única coisa humana a se fazer", exigiu o presidente, chamando o popular comediante de "desastre patético". Ele usou o verbo inglês "put to sleep", geralmente usado para descrever o ato de sacrificar animais. "Se os telejornais e talk shows das emissoras são quase 100% negativos em relação ao presidente Donald J. Trump, ao MAGA (o movimento trumpista "Make America Great Again") e ao Partido Republicano, suas valiosas licenças de transmissão não deveriam ser revogadas? Eu digo que sim", escreveu o republicano de 79 anos em outra mensagem, reiterando uma ameaça que já havia feito. Caso Esptein: novos arquivos mostram presença de Trump em jatinho particular do bilionário A CBS anunciou que o programa noturno apresentado por Colbert chegará ao fim em maio, decisão que levou os críticos de Trump a denunciá-la como censura. Meses atrás, o presidente republicano convenceu a Paramount - empresa matriz da CBS - a pagar US$ 16 milhões (R$ 88,5 milhões) para encerrar um processo que alegava que o programa "60 Minutes" da emissora havia editado uma entrevista com sua rival democrata nas eleições, Kamala Harris, para favorecê-la. No último fim de semana, a nova editora-chefe da emissora, Bari Weiss, cancelou em cima da hora uma reportagem sobre a controversa mega prisão salvadorenha para onde Trump enviou imigrantes em situação irregular. Outra emissora, a ABC, suspendeu brevemente seu astro do talk show noturno, Jimmy Kimmel, antes de reintegrá-lo e estender seu contrato por mais um ano, até meados de 2027. Trump quer transformar o cenário midiático, que, segundo ele, é caracterizado por um viés anticonservador. Ele nomeou um de seus aliados, Brendan Carr, para chefiar a agência reguladora de mídia dos Estados Unidos, a Federal Communications Commission (FCC). Recentemente, Carr provocou polêmica durante uma audiência no Congresso ao afirmar que "a FCC não é formalmente uma agência independente", insinuando que suas ações poderiam, portanto, estar alinhadas com as prioridades políticas da Casa Branca. Veja os vídeos que estão em alta no g1

O presidente Donald Trump discursa durante a cerimônia de entrega da Medalha de Defesa da Fronteira Mexicana no Salão Oval da Casa Branca em 15 de dezembro de 2025 AP Photo/Alex Brandon O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, lançou um novo ataque contra os "talk shows", um alvo frequente de suas críticas, e contra emissoras de televisão em geral, ameaçando mais uma vez cassar suas licenças. ✅ Siga o canal de notícias internacionais do g1 no WhatsApp Trump usou uma linguagem particularmente hostil para exigir o cancelamento do programa de Stephen Colbert na CBS, em uma mensagem publicada na noite de terça-feira em sua plataforma Truth Social. A emissora "deveria tirá-lo do ar AGORA, é a única coisa humana a se fazer", exigiu o presidente, chamando o popular comediante de "desastre patético". Ele usou o verbo inglês "put to sleep", geralmente usado para descrever o ato de sacrificar animais. "Se os telejornais e talk shows das emissoras são quase 100% negativos em relação ao presidente Donald J. Trump, ao MAGA (o movimento trumpista "Make America Great Again") e ao Partido Republicano, suas valiosas licenças de transmissão não deveriam ser revogadas? Eu digo que sim", escreveu o republicano de 79 anos em outra mensagem, reiterando uma ameaça que já havia feito. Caso Esptein: novos arquivos mostram presença de Trump em jatinho particular do bilionário A CBS anunciou que o programa noturno apresentado por Colbert chegará ao fim em maio, decisão que levou os críticos de Trump a denunciá-la como censura. Meses atrás, o presidente republicano convenceu a Paramount - empresa matriz da CBS - a pagar US$ 16 milhões (R$ 88,5 milhões) para encerrar um processo que alegava que o programa "60 Minutes" da emissora havia editado uma entrevista com sua rival democrata nas eleições, Kamala Harris, para favorecê-la. No último fim de semana, a nova editora-chefe da emissora, Bari Weiss, cancelou em cima da hora uma reportagem sobre a controversa mega prisão salvadorenha para onde Trump enviou imigrantes em situação irregular. Outra emissora, a ABC, suspendeu brevemente seu astro do talk show noturno, Jimmy Kimmel, antes de reintegrá-lo e estender seu contrato por mais um ano, até meados de 2027. Trump quer transformar o cenário midiático, que, segundo ele, é caracterizado por um viés anticonservador. Ele nomeou um de seus aliados, Brendan Carr, para chefiar a agência reguladora de mídia dos Estados Unidos, a Federal Communications Commission (FCC). Recentemente, Carr provocou polêmica durante uma audiência no Congresso ao afirmar que "a FCC não é formalmente uma agência independente", insinuando que suas ações poderiam, portanto, estar alinhadas com as prioridades políticas da Casa Branca. Veja os vídeos que estão em alta no g1
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